Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 28 de julho de 2015
Os presos na Operação Lava-Jato que estão detidos no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, dividem uma galeria onde ficam cerca de cem detentos, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná.
No dia 25 deste mês, oito presos relacionados à Odebrecht e à Andrade Gutierrez foram transferidos para o presídio. Eles foram detidos no dia 19 de junho. Desde então, 16 presos na operação estão detidos no local. A Lava-Jato investiga um esquema milionário de corrupção na Petrobras.
Os presos da Lava-Jato dividem 6 celas, onde cabem três pessoas. Cada cela tem um banheiro, com um vaso sanitário e uma pia. Já para tomar banho, eles dividem chuveiros com os outros detentos da mesma galeria.
Entre os presos no Complexo Médico-Penal estão o presidente da holding Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht; o ex-diretor da Odebrecht, Alexandrino de Alencar; o ex-deputado André Vargas (PT-PR); o ex-deputado Luiz Argôlo (SD-BA), ex-deputado Pedro Corrêa (PPPE) e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-diretor de Serviços de Serviços da Petrobras, Renato Duque. O pedido desta última transferência foi feito pelo delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula. Ele alegou dificuldades de espaço para manter os detentos na carceragem. O complexo é uma penitenciária de regime fechado e com finalidades médicas.
Ao aceitar o pedido, o juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Lava-Jato – disse que “de fato, a carceragem da PF, apesar de suas relativas boas condições, não comporta, por seu espaço reduzido, a manutenção de número significativo de presos”.