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Notícias Empresa alvo da Polícia Federal ganha contrato de R$ 328 milhões com o governo federal

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Grupo é suspeito de simular concorrência e de usar documentos falsos nos certames. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

O Ministério da Gestão e da Inovação contratou por R$ 328,3 milhões uma empresa alvo da Polícia Federal em inquérito que apura suposta atuação de quadrilha especializada em fraude em licitações de terceirização de mão de obra por meio do uso de laranjas e sonegação fiscal. Segundo a PF, o dono da Esplanada Serviços movimentou mais de R$ 33 milhões com empresa de laranja que integra o esquema.

Em nota, o ministério afirmou que “adotou todas as cautelas necessárias”. A empresa negou irregularidades.

A firma contratada pelo governo Lula ficou em segundo lugar no certame e acabou contratada após a desclassificação da R7 Facilities, apontada como central no esquema e que já obteve mais de R$ 1,5 bilhão em contratos com órgãos federais desde 2021.

A Esplanada pertence a André Luis Silva de Oliveira, filiado ao MDB do Distrito Federal. Endereços dele e da companhia foram alvo de buscas na Operação Dissímulo, em fevereiro. Apesar das suspeitas, a pasta da ministra Esther Dweck prosseguiu com a contratação da empresa, que receberá para oferecer 1.216 terceirizados a 12 ministérios.

A Operação Dissímulo cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de 15 pessoas e nove empresas. Elas são suspeitas de formar um grupo empresarial que simula concorrência em licitações de terceirização, usa documentos falsos nos certames e conta com empresas de fachada.

Transações

A contratação da Esplanada pelo Ministério da Gestão foi revelada pelo portal Metrópoles. O Estadão teve acesso a relatório da PF que contém as informações que levaram a empresa a ser incluída na lista de alvos da Operação Dissímulo. A suspeita gira em torno de transações financeiras feitas e recebidas por André Luís de Oliveira, entre novembro de 2021 e fevereiro de 2024. Elas somam R$ 33,8 milhões. Foram R$ 19,2 milhões transferidos e R$ 14,6 milhões recebidos.

As transações do empresário mapeadas pela PF foram para a B2B, empresa também colocada nas mãos de laranjas, segundo o inquérito. O dono, no papel, é um homem registrado como segurança, morador do Recanto das Emas, região afastada das áreas nobres do DF.

A B2B foi usada, segundo a polícia, para que a R7 inflasse balanços com anotações de falsos contratos firmados entre elas. Os falsos serviços eram usados para a R7 alegar que teria direito a isenções fiscais e, com isso, oferecer preços mais vantajosos em licitações.

Para a PF, o esquema tem três núcleos. O de reais proprietários, o de intermediários e o de laranjas. Os empresários apontados como os cabeças do esquema são Carlos Tabanez e Edison José de Araújo Júnior, o Edinho. “Os dois seriam os principais articuladores do grupo constituído por interpostas pessoas que se utilizam de documentos falsos para fraude em procedimentos licitatórios”, diz o relatório policial. Com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”

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