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Política Empresário Carlos Wizard decide ficar em silêncio durante o seu depoimento à CPI da Covid

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Wizard fez uma apresentação inicial ao colegiado, na qual falou de sua trajetória e negou a existência de um suposto gabinete paralelo

Foto: Pedro França/Agência Senado
Wizard fez uma apresentação inicial ao colegiado, na qual falou de sua trajetória e negou a existência de um suposto gabinete paralelo. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O empresário Carlos Wizard decidiu ficar em silêncio durante o seu depoimento à CPI da Covid, nesta quarta-feira (30). A postura se baseia, segundo ele, em autorização concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso.

Wizard fez uma apresentação inicial ao colegiado, na qual falou de sua trajetória e negou a existência de um suposto gabinete paralelo de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia de coronavírus.

Em seguida, quando começariam as perguntas do relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Wizard afirmou que não responderia a qualquer pergunta. A posição foi reforçada pelo advogado do empresário, Alberto Toron.

Wizard é apontado como um dos principais membros do suposto gabinete paralelo. Após o anúncio de que ficaria em silêncio, senadores disseram que, mesmo nesse caso, fariam todas as perguntas que estavam programadas. Por isso, a sessão prosseguiu.

“É fato que o depoente tem o direito de permanecer calado, mas poderá e deverá ouvir as perguntas. E assim será feito”, afirmou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Calheiros disse que o silêncio de Wizard seria um novo motivo para que a CPI da Covid mantivesse a decisão de apreender o passaporte do empresário – já cumprida pela Polícia Federal. O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), chegou a mencionar a possibilidade de devolver o documento se o depoimento de Wizard fosse “satisfatório”.

“Queria lembrar ao presidente Omar Aziz que nós incorporaremos aqui mais um motivo para a não liberação do passaporte do depoente porque são muitas as perguntas que temos a lhe fazer na medida em que ele faz valer seu direito, a sua garantia, que nós, claro, respeitamos, defendemos sempre como pilar da democracia, exatamente nesse momento em que ela claudica, corre perigo”, afirmou Calheiros.

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