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Mundo Empresas aéreas encolhem até 30% em valor de mercado na Europa e nos Estados Unidos

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Com a suspensão de voos, o setor da aviação foi um dos mais impactados pela pandemia de Covid-19. (Foto: Reprodução)

Os impactos do coronavírus sobre empresas ligadas ao setor aéreo já se mostram avassaladores nas primeiras avaliações individuais e preliminares dessas companhias. De operadoras de transporte de passageiros e cargas à fabricação de aeronaves, além de outros serviços voltados para turismo e lazer – como cruzeiros, hotéis, shows e convenções –, o desalento é forte com a demanda corroída ao redor do globo por causa do temor com a epidemia.

Na Europa, o índice setorial Stoxx-600 revela que as linhas aéreas perderam 30% de seu valor desde o início do ano, com 12,5% apenas nesta semana. Nos Estados Unidos, o coronavírus tirou mais de um quarto do valor dessas empresas este ano.

A saída emergencial encontrada por essas empresas tem sido a de adequar oferta à demanda. Na prática, milhares de voos já foram cancelados, suspensos, fundidos com outras rotas ou adiados. Dor de cabeça para o passageiro, certeza de diminuição de receitas pelas companhias. Nesta semana, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) calculou o tamanho da crise: previu que as perdas de receita do setor com a epidemia de coronavírus deverão ser de até US$ 113 bilhões este ano.

Como explicou ontem a portuguesa TAP, para tentar compensar as entradas menores, os planos de investimentos e contratações ficam suspensos. A operadora cancelou mil voos, mesma proporção anunciada pela finlandesa Finnair.

Nos últimos dias, ações semelhantes foram tomadas por outras companhias tradicionais, como British Airways, Latam, Southwest Airlines, United e Delta.

Ontem a alemã Lufthansa decidiu reduzir os voos da empresa em 50% nas próximas semanas, citando “quedas drásticas nas reservas e numerosos cancelamentos de voos” por causa do avanço da epidemia. A decisão ocorre um dia após a companhia ter dito que iria cancelar mais de 7 mil voos na Europa até o fim de março, assim como todos os voos para Israel a partir do dia 8 deste mês.

Viajar ou não?

O Coronavírus Covid-19, já se espalha por mais de 50 países, inclusive na Europa e no Brasil, acendendo um alerta para quem tem viagem marcada nos próximos meses. Além de milhares de voos para a China cancelados até março, eventos adiados e pontos turísticos fechados, há a dúvida sobre quão seguro é viajar para locais que registram casos da doença.

Para Eduardo Martins, diretor do buscador de voos Viajala.com.br, é importante que o viajante se sinta confortável com a decisão que tomar, seja ela de manter ou de cancelar os planos. “Viagens costumam ter como objetivo o prazer, o descanso, o relaxamento”, aponta. “Se o turista está com medo e vai viajar achando que pode ser contaminado a qualquer momento, talvez seja melhor adiar os planos para não desperdiçar tempo e dinheiro.”

As regras de companhias aéreas costumam não permitir alterações e cancelamentos gratuitos nas passagens emitidas com as tarifas mais baratas, e vários hotéis e pousadas também não oferecem a opção. Porém, em situações especiais de crise, como essa, é comum que as empresas sejam mais flexíveis.

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