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Política Empurra-empurra entre deputados marcou sessão tumultuada na Câmara

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Gritaria, pixulecos e tatuagens de "Fica, Temer" e "Fora, Temer" marcaram a sessão na Câmara. (Foto: AE)

A sessão da Câmara dos Deputados dessa quarta-feira, destinada à votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, teve troca de empurrões entre parlamentares aliados ao governo e da oposição. O tumulto começou após o deputado Wladimir Costa (SD-PA), um dos principais aliados de Temer, provocar parlamentares do PT mostrando dois “pixulecos”, bonecos infláveis com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário.

Wladimir Costa já havia tumultuado o plenário minutos antes, ao fazer um discurso no qual dirigiu ofensas a parlamentares da oposição. Costa chegou a bater com os bonecos em alguns deputados e a confusão só terminou quando a oposição estourou os pixulecos.  No meio da confusão entre deputados governistas e opositores no centro do plenário, cédulas de dinheiro falso foram jogadas pela oposição.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), interveio e cobrou um comportamento mais adequado dos parlamentares. “Vocês acham mesmo que ficar jogando boneco para cima e para baixo, de um lado para o outro, é uma imagem bonita para o Brasil?”, questionou.

Os ânimos, então, se acalmaram, mas, logo em seguida, Wladimir Costa conseguiu outro boneco e teve a atenção chamada por Maia ao começar a provocar novamente a oposição.

O início

Wladimir Costa começou a provocar a oposição no momento em que o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) terminava o discurso em plenário. Após Paulo Pimenta concluir a fala, Wladimir Costa começou a gritar: “Corta o tempo dele. Esse desqualificado representa a escória”. Pimenta, então, pediu respeito. “Estou falando e pedindo que seja cumprido o regimento”.

PGR

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o Supremo Tribunal Federal inclua Temer como investigado no inquérito que apura se integrantes do PMDB formaram uma organização criminosa para desviar recursos da Petrobras e de outros órgãos públicos.

Janot pediu ao Supremo um “deslocamento” das suspeitas no inquérito já aberto contra o presidente que o investiga sobre organização criminosa para o inquérito aberto no ano passado para investigar especificamente o PMDB da Câmara.

O pedido será analisado pelo relator da Lava-Jato no Supremo, ministro Luiz Edson Fachin. Em junho, a Polícia Federal havia se manifestado pela inclusão de Temer e dos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco como investigados no inquérito que investiga organização criminosa.

Na ocasião, o ministro Fachin solicitou que Janot se manifestasse sobre o pedido. Na manifestação enviada à Corte, o procurador-geral concordou com a inclusão dos três nomes. A defesa de Temer afirmou que irá se manifestar quando tiver acesso ao pedido de Janot. A assessoria de Padilha afirmou que “caso venha ser investigado, ao final da investigação, restará provada sua completa inocência”. A assessoria de Moreira Franco disse que não irá se manifestar.

 

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