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Geral Entenda como criminosos usaram fotos de políticos para dar golpes usando contas falsas de WhatsApp

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Delegados acreditam que a associação criminosa investigada pode ser ainda maior. (Foto: Divulgação)

Integrantes de uma associação criminosa usaram contas falsas no WhatsApp com fotos de políticos para aplicar golpes. Entre os que tiveram imagens utilizadas pelos criminosos, estão ministros do governo federal e um senador, segundo a investigação de uma operação interestadual realizada, nesta quarta-feira (5), pelas polícias de Pernambuco e do Distrito Federal.

Em Pernambuco, a Operação Shark Attack, ou Ataque de Tubarão, cumpriu três mandados de busca e apreensão no Grande Recife, sendo um em Paulista e dois em Jaboatão dos Guararapes. Foram apreendidos equipamentos eletrônicos e documentos. Todo o material será analisado pela perícia.

De acordo com as polícias, os criminosos enganavam pessoas que conhecem os políticos e faziam pedidos de transferências de dinheiro por Pix. Em Brasília, a polícia divulgou nomes de autoridades que tiveram as fotos usadas pelos criminosos:

– Valdemar Costa Neto (PL), ex-deputado federal;

– Jaques Wagner (PT), senador;

– Carlos Lupi, ministro da Previdência e presidente do PDT;

– Carlos Fávaro (PSD), ministro da Agricultura e senador;

– Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento;

– Camilo Santana, ministro da Educação;

– Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Entenda o esquema criminoso

– De acordo com a polícia pernambucana, a associação criminosa estava radicada no estado e praticava estelionato eletrônico;

– As investigações apontaram que os criminosos usavam fotos de políticos do poder Executivo para estimular as vítimas a transferir dinheiro para contas bancárias;

– Esses recursos, depois, eram colocados em outras contas, de forma “pulverizada”;

– Essa prática de fazer lavagem do que foi arrecadado com os golpes é chamada de “smurfing” e tem como objetivo ocultar a origem ilícita do dinheiro;

– Os integrantes da organização atuavam desde 2020;

– O crime começou a ser investigado pela polícia do Distrito Federal porque os políticos prestaram queixa em Brasília.

Alerta

Em entrevista coletiva, o delegado Tell Marzall, da Polícia do Distrito Federal, afirmou que a associação criminosa investigada pode ser maior.

“Identificamos de seis a oito pessoas. As investigações podem nos levar a outros estados. Por enquanto, o foco foi Pernambuco”, disse o delegado.

Os envolvidos não foram presos na operação, mas podem pegar penas de até 22 anos de prisão. Eles serão indiciados por associação criminosa, falsa identidade, estelionato qualificado e lavagem de dinheiro.

O delegado de crimes cibernéticos de Pernambuco, Eronides Meneses, disse que políticos pernambucanos podem ter sofrido o golpe: “Podem ser deputados ou outros servidores do governo”.

Meneses afirmou que as pessoas devem desconfiar quando receberem a informação de que alguém trocou de conta no WhatsApp. “Nesse caso, não houve invasão nenhuma. É preciso ficar sempre atento com pedidos de dinheiro”, acrescentou. As informações são do portal de notícias G1.

 

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