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Geral Entenda o Blue Beauty, movimento que analisa o impacto dos cosméticos nos oceanos

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A medida faz parte de um programa plurianual do governo francês para reduzir o lixo plástico. (Foto: Getty Images)

Nos últimos anos, temos nos deparado com muitos termos globais que, em comum, propõem uma relação mais autônoma, consciente e crítica para com o consumo de beleza e higiene pessoal. Entre os mais recentes está o Blue Beauty.

O movimento tem ganhado relevância pela motivação da conservação do oceano por meio da redução de geração de plásticos e outros impactos pela indústria da beleza. Levantado pela americana Jeannie Jarnott, o Blue Beauty, diferente dos outros movimentos, cuja prática parte muito dos próprios consumidores, tem grande responsabilidade atribuída à indústria.

A crítica aqui é que não basta que marcas desenvolvam fórmulas limpas e saudáveis. Elas, de fato, precisam olhar para toda a cadeia de pré-produção e também cultivar uma responsabilidade no pós-consumo. É sobre praticar sustentabilidade para além de fórmulas e rótulos, e cultivar atitudes regenerativas, ou seja: devolver ao planeta mais do que tira-se dele.

Parece redundante exigir tal atitude pensando que já temos um todo um universo de marcas de produtos de beleza mais ecológicos. Infelizmente, no entanto, boa parte das marcas, ainda pensa ainda na cadeia de forma superficial, como se ela terminasse na entrega num determinado ponto de venda. Mas e depois? A responsabilidade é só nossa mesmo?

Neste sentido, se aproximam do Blue Beauty marcas que, além de garantir ética e sustentabilidade em toda a cadeia produtiva, também pensam (em todo tempo, sem apelo de marketing) em soluções para devolver à natureza o que foi retirado devido a suas operações, ou mesmo, minimamente, reduzindo o impacto para além da fórmula.

Um exemplo são aquelas que usam embalagens de plástico cuja origem é vegetal, com as versões de cana-de-açúcar, caso da Almanati, Aho Aloe, Bioart, Biossance e até mesmo da nova linha do Boticário, que é orgânica. Outra referência próxima ao conceito aqui no Brasil é a B.O.B, marca que tem o propósito de reduzir as garrafas plásticas dentro do nosso banheiro e, por isso, desenvolve produtos capilares em barra – todos entregues de forma zero plástico.

No mercado green beauty nacional, a prática de receber de volta as embalagens usadas dos clientes tem se tornado comum: a Cativa Natureza costuma transformar os frascos de shampoos em saboneteiras e até em peças a serem utilizadas na montagem de estandes de feiras que a marca participa. Já a multimarcas online Use Orgânico recentemente abriu um espaço físico para experimentação e criou um espaço especial para o descarte.

No mais, ações socioambientais também são importantes para além do posicionamento num cenário em que tornou-se uma obrigação parecer mais sustentável. Em todo caso, enquanto marcas que nascem consciente se desafiam a se manter assim, enquanto as grandes começam suas transições, como consumidores, podemos também criar rotinas alinhadas ao blue beauty, a começar pela redução de lixo e plástico pela nossa vaidade.

Priorizar marcas orgânicas, cuja certificação garante o rastreio dos ingredientes e de toda a cadeia produtiva, reduzir o número de produtos comprados, afinal, embalagem depois da última gota sempre se transforma em lixo… Reutilizar e fazer algumas receitinhas também sempre ajuda. Vamos co-criar uma mundo de beleza verde e azul?

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https://www.osul.com.br/entenda-o-blue-beauty-movimento-que-analisa-o-impacto-dos-cosmeticos-nos-oceanos/ Entenda o Blue Beauty, movimento que analisa o impacto dos cosméticos nos oceanos 2020-12-12
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