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Brasil As entidades de caminhoneiros se posicionaram contra uma nova paralisação

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Após boatos sobre greve, motoristas fizeram filas em postos de combustíveis. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Representantes das principais entidades dos caminhoneiros afirmaram no domingo (02) que são contra uma nova greve e que estão negociando com o governo após a alta do preço do diesel anunciada pela Petrobras na sexta-feira (31). De acordo com o presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Diumar Bueno, não há chance de nova paralisação entre os associados da entidade.

A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) afirmou que não apoia uma eventual nova paralisação e que não há indicativo de greve por parte dos caminhoneiros. Juntas, as associações reúnem 1,5 milhão de caminhoneiros.

Segundo a Casa Civil, o governo federal está cumprindo o que foi combinado com os caminhoneiros em maio e continua dialogando com a categoria. Em nota, a pasta informou que as ameaças de paralisação não são dos líderes que comandaram a greve há pouco mais de três meses.

A CNTA e a Abcam reiteraram desconhecer a UDC (União dos Caminhoneiros do Brasil), entidade cujo nome aparece em imagens que circulam nas redes sociais anunciando uma paralisação em até dez dias, contados a partir de 30 de agosto. A CNTA afirmou ainda que nenhuma entidade sindical que coordenou e participou do movimento anterior está se organizando para uma paralisação.

“Nós não podemos a qualquer situação tentar promover movimento nacional de paralisação de caminhoneiros. Isso vai desvalorizar, desmerecer, perder a credibilidade para a categoria que teve o reconhecimento nacional da sua importância”, disse o presidente da CNTA. “Entidade que não é oficialmente reconhecida sindicalmente há milhões. Não tem validade, não tem poder legal nem de responder nem de representar a categoria. E, se fica nessa condição de a gente dar ouvido, surge muito, como movimento para fazer palanque”, completou Diumar Bueno.

A Abcam, por sua vez, informou que pediu uma reunião com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para discutir o preço do óleo diesel. Em nota, a associação disse também que, independentemente do aumento do preço internacional, o governo deve cumprir a medida provisória nº 838/2018 e manter a subvenção de R$ 0,46 do valor do diesel até o final do ano.

“A Abcam se mantém vigilante no cumprimento do acordo realizado com o governo federal. A associação, que sempre acreditou no diálogo, fará o possível para evitar uma nova paralisação”, afirmou a entidade.

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) informou que atualizará a tabela que define os preços dos fretes em razão da variação no preço do combustível. Desde a última sexta-feira, o preço médio do diesel nas refinarias da Petrobras subiu 13%. Com o aumento, o preço passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964. Esse foi o primeiro reajuste desde junho.

Filas nos postos

Após os boatos sobre uma possível nova greve dos caminhoneiros, motoristas formaram filas nos postos de combustíveis em diversas cidades do País, entre elas Porto Alegre, na noite de domingo e na manhã desta segunda-feira (03). Alguns estabelecimentos ficaram sem gasolina em razão da alta procura.

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https://www.osul.com.br/entidades-que-representam-os-caminhoneiros-negam-nova-greve-da-categoria/ As entidades de caminhoneiros se posicionaram contra uma nova paralisação 2018-09-03
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