Quinta-feira, 20 de novembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Equipe de Dilma recua sobre volta da CPMF

Compartilhe esta notícia:

Ela prestará esclarecimentos a pedido da defesa do lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS, que está preso (Foto: Banco de Dados)

Diante de reações negativas, a equipe da presidenta Dilma Rousseff passou a defender fortemente que o governo recue da decisão de propor a recriação da CPMF.

Uma reunião foi chamada neste sábado (29) no Palácio da Alvorada para bater o martelo. Auxiliares presidenciais que na sexta-feira defendiam a proposta hoje já falam que não há alternativa a não ser recuar.

“Melhor ficar com o bicho menor, que é o deficit nas contas”, disse um interlocutor presidencial sob condição de anonimato.

Pesou para a mudança de opinião da equipe do governo a repercussão negativa de empresários brasileiros que, até agora, vinham se posicionando contra o impeachment da presidente.

Dilma Rousseff poderá se definir neste sábado ou fechar a posição do governo em outra reunião que está prevista para este domingo (30).

SAÚDE

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse neste sábado (29) que as críticas às discussões do governo para recriar a CPMF são “uma forma ardilosa de interditar o debate”.

Ele falou por várias vezes que “o governo não apresentou uma proposta” de retomada da CPMF. Segundo o ministro, um novo tributo para financiamento exclusivo da Saúde é “uma das opções debatidas, mas não será a CPMF”.

Chioro diz que o governo defende o debate para superar o que ele chamou de “subfinanciamento” da área, que aflige o ministério, governos estaduais e prefeituras.

O ministro falou sobre o assunto após participar de um evento promovido pela Prefeitura de São Bernardo do Campo.

A fala acontece depois que o ministro defendeu, na quinta-feira (27), uma nova contribuição exclusiva para a área da saúde, nos moldes de uma “contribuição interfederativa da saúde”.

PRESSÃO

Além de aliados como o vice-presidente Michel Temer (PMDB), políticos e empresários, a presidenta Dilma Rousseff está sendo pressionada também por assessores diretos a desistir de propor a volta da CPMF, o imposto do cheque, mas a equipe econômica trabalha com o cronograma de apresentar a medida ao Congresso na próxima segunda-feira (31).

O argumento da área econômica é que a recriação do tributo é o melhor caminho para o governo fechar o Orçamento de 2016 e tapar um buraco de 80 bilhões de reais.

ROMBO

A decisão foi tomada, segundo a área econômica, porque a queda da receita federal vai continuar em 2016 e, por isto, a projeção é de um rombo de 80 bilhões de reais no Orçamento da União do próximo ano, mesmo com medidas de contenção de despesas já definidas pelo governo.

No domingo, Dilma deve definir, por exemplo, como seria a divisão da receita de uma nova CPMF, que seria recriada com alíquota próxima à anterior, de 0,38%, valendo por quatro anos.

O governo vai dividir parte dos recursos com Estados e municípios para obter o apoio de governadores e prefeitos à proposta de ressuscitar a CPMF, ideia criticada por empresários e aliados. Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também rejeitaram a ideia do novo imposto. (Natuza Nery/Folhapress)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Trânsito normalizado na BR 290, em Porto Alegre, após interrupção parcial para obras
Masp recua e passa a permitir menores de 18 anos em exposição sobre sexualidade
https://www.osul.com.br/equipe-de-dilma-recua-sobre-volta-da-cpmf/ Equipe de Dilma recua sobre volta da CPMF 2015-08-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar