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Brasil A equipe econômica busca mostrar que não está refém dos últimos acontecimentos, que culminaram na abertura de inquérito para investigar o presidente Michel Temer

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dado declarações explícitas de que é preciso separar a economia da crise política. (Foto: AFP)

Na contramão da crise política ainda sem desfecho, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acelerou a conclusão de medidas que já vinham sendo negociadas nas últimas semanas, como os parcelamentos de dívidas de produtores rurais e de empresas. A equipe econômica busca mostrar que não está refém dos últimos acontecimentos, que culminaram na abertura de inquérito para investigar o presidente Michel Temer por organização criminosa, corrupção passiva e obstrução à Justiça.

Meirelles tomou café da manhã ontem com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e acertou um acordo para votar o PRT (Programa de Regularização Tributária) na próxima semana. Após de os parlamentares terem desfigurado o texto original, criando um Refis com descontos generosos nas dívidas das empresas, a área econômica concordou em abater juros, multas e encargos para que empresas possam quitar débitos com a União, segundo uma fonte do governo.

A alteração costurada entre Meirelles e Maia evita os prejuízos que o Fisco teria com a proposta aprovada na comissão especial que analisou o PRT. Inicialmente, a equipe econômica trabalhava com a possibilidade de deixar a medida provisória do programa caducar, para então enviar novo texto ao Congresso. Para a nova estratégia funcionar, porém, será preciso votar a MP até 1.º de junho.

A área econômica também fechou acordo com lideranças políticas para a edição de outras duas MPs que permitirão o parcelamento de dívidas de produtores rurais com o Funrural (Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural) e de empresas com autarquias, fundações e órgãos de governo. Ambos os Refis preveem descontos em multas e juros. A notícia surpreendeu até mesmo o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) e que estava à frente da negociação sobre o Funrural. Leitão disse que o motor das discussões estava “desligado” e esperava apenas para segunda-feira uma reunião sobre o tema. (AE)

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