Quarta-feira, 15 de outubro de 2025

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Variedades “Era quase um ET”, diz Reynaldo Gianecchini ao falar sobre o início da fama

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Reynaldo Gianecchini como Edu em Laços de Família. (Foto: Reprodução/TV Globo)

Reynaldo Gianecchini completou 48 anos de idade em novembro e avalia os benefícios da maturidade. “Todo mundo, especialmente o jovem, quer se destacar e deixar de ser mais um na multidão. Embora eu tenha continuado naquele posto de galã, em Laços de Família foi muito grande. Convivi por muito tempo com esse lance de quererem te agarrar, te puxar… Agora que está dando uma diminuída. Está diminuindo bastante. Estou saindo daquela casca do galã, o que é bom”, afirmou o ator em entrevista para Quem.

No ar como o médico Edu em Laços de Família, novela que marcou sua estreia na TV Globo em 2000, Gianecchini afirma que foi muito bem recebido pela equipe, mas chegou a enfrentar uma certa “cisma” por parte da crítica. “Existia muita birra. Tinha gente que queria te ridicularizar, que torcia o nariz. Hoje em dia, encaro numa boa. Mas, no começo, isso machuca. Vivemos em um país em que todos querem dar suas opiniões, mas esquecem que podem nos machucar. Essa exposição faz as pessoas falarem o que quiserem. Isso era um choque. Na época, me machucava.”

Além de cenas calientes com Vera Fischer e do par romântico com Carolina Dieckmann, Gianecchini tem um carinho especial por Marieta Severo, que viveu Alma, tia de Edu. “Marieta é muito deliciosa e divertida no set. Ela é querida de um jeito espontâneo, de quem gosta da troca. Em nenhum momento, ela se coloca em um pedestal, como merece estar pela maravilhosa atriz que é. Marieta vinha me ajudar muito espontaneamente e só posso ter muito amor por ela.”

1-Você está no ar como o Edu em Laços de Família, novela que marcou sua estreia na TV. Olhando para 20 anos atrás, avalia que enfrentou muito preconceito?

Entre elenco e produção, nunca senti nada de ruim, pelo contrário. Eu era o primeiroa reconhecer que era muito verde. Eu era o meu maior crítico. Não tenho histórias ruins neste sentido. A equipe estava ao meu lado. Agora, tinham muitas histórias que me machucavam na mídia. Não me refiro à crítica porque por mais que, às vezes, dissessem o que não queria ouvir. Às críticas, eu ficava atento. Poderia ser algum alerta, alguma coisa que poderia me ajudar a crescer.

2-Existia uma implicância, algo como “nem vi, mas não gostei”?

Existia muita birra. Tinha gente que queria te ridicularizar, que torcia o nariz. Hoje em dia, encaro numa boa. Mas, no começo, isso machuca. Vivemos em um país em que todos querem dar suas opiniões, mas esquecem que podem nos machucar. Essa exposição faz as pessoas falarem o que quiserem. Isso era um choque. Na época, me machucava. Hoje, não mais, a gente aprende a colocar um escudo.

3-A fama te assustou?

Sou uma pessoa de natureza muito reservada. Por mais que eu já tenha morado pelo mundo, sou um cara do interior. Laços de Família foi um ponto de virada espetacular da minha vida. Já tinha estreado no teatro, mas essa novela me deu uma nova dimensão. Hoje em dia, penso que poderia ter sido escorraçado por este papel, mas tive a sorte de continuar. Foi meio assustador me ver tão exposto. Antes da novela estrear, fiquei três meses gravando – inclusive cenas externas pelo Leblon com a Vera – e até passavam por cima de mim. Achavam que eu fosse o contra-regra. No dia que a novela estreia, você passa a existir para as pessoas.

4-Quais marcas que carrega desde aquela época?

Marca a minha descoberta pelo Rio de Janeiro, sou um apaixonado pela cidade. Também marca muito amadurecimento na minha vida. Parece que vivi dez anos em um. Fiquei mais maduro, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. 2000 talvez tenha sido o ano mais difícil e, ao mesmo tempo, o mais rico. Das lembranças, o que mais fica é o dia a dia. Tenho sensações perfeitas como as externas realizadas naquela casa, no Joá. Lá era muito astral.

5-E como lidou com o assédio?

Todo mundo, especialmente o jovem, quer se destacar e deixar de ser mais um na multidão. Então, foi excitante esse momento. Mas, no meu caso, acabou sendo muito forte esse assédio. Foi o ano em que mais fui assediado. Embora eu tenha continuado naquele posto de galã, em Laços de Família foi muito grande. Convivi por muito tempo com esse lance de quererem te agarrar, te puxar… Agora que está dando uma diminuída. Está diminuindo bastante. Estou saindo daquela casca do galã, o que é bom. Eu tenho histórias bem loucas de assédio para contar.

6-Como quais?

Ter que sair dos lugares com segurança, escoltado, terem que me tirar porque não dava para ficar ou também de quando ia visitar meus pais no interior de São Paulo. Era quase um ET (risos). As pessoas quase não acreditam que você pode estar na frente delas. O Edu é um príncipe, um personagem fofo, muito bonitinho. Havia ali também o poder da juventude. Hoje, mais maduro, observo que jovem tem muita energia e o veículo que me ilumina, me focava em pontos bons. Nunca acreditei que eu era um cara lindo, fofo e brilhante como o Edu, mas entendo o assédio que foi criado. Nunca me olhei como um símbolo sexual ou esses superlativos todos.

7-Não houve deslumbre?

Tive pé no chão porque sabia que até outro dia andava na rua e ninguém achava que eu fosse tudo aquilo (risos). Tinha um lado meu, que achava graça; outro, que assustava. Em Birigui, a vizinha que nunca olhou na minha cara, de repente, estava gritando meu nome. Tá louca, mulher? Continuava a mesma pessoa e parecia que todos mudaram. Era uma confusão danada na cabeça (risos).

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