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Mundo Escola em que Donald Trump estudou foi pressionada a não divulgar suas notas

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Trump abordou a jornalista chamando-a de "a senhora dos conselhos" e pediu ajuda para comprar um presente para uma "garota". (Foto: Reprodução)

A escola militar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, frequentou quando era adolescente ocultou seus resultados acadêmicos em 2011 pela pressão dos assessores do presidente americano, informou o jornal Washington Post.

A Academia Militar de Nova York foi submetida a essa pressão depois que Trump desafiou o então presidente Barack Obama a publicar seus próprios resultados acadêmicos, dizendo estar surpreso que um “estudante tão terrível” tenha conseguido entrar nas instituições da Ivy League.

O ex-advogado pessoal do presidente, Michael Cohen, testemunhou, ante um comitê do Congresso na semana passada, que uma de suas funções era justamente ameaçar com processos as escolas que Trump frequentou para que jamais publicassem seu desempenho acadêmico. O presidente sempre se vangloriou de ter sido um excelente estudante durante sua juventude.

“Em pânico”

Evan Jones, diretor da academia militar na época, disse ao jornal que seu chefe, o superintendente da escola, estava em “pânico porque havia sido abordado por estudantes importantes e muito ricos que eram amigos do sr. Trump” e que queriam manter os registros acadêmicos do magnata em segredo.

O superintendente da escola na época, Jeffrey Coverdale, disse ao jornal que negou um pedido dos membros do conselho de administração da instituição para que entregasse os boletins de Trump.

“Eu os transferi para outro lugar no campus onde não podiam ser liberados. Foi a única vez que fiz isso com os registros de um aluno”, declarou Coverdale ao Post. Trump passou cinco anos na academia militar desde 1959 porque, segundo contou, seus pais achavam que ele precisava de mais disciplina.

Drones

Trump revogou nesta quarta-feira (06) o protocolo que exigia da Agência Central de Inteligência (CIA) informação sobre a morte de civis provocadas por drones do organismo.

A medida reverte um protocolo adotado há dois anos pelo então presidente, o democrata Barack Obama, que se viu pressionado por uma maior transparência após o aumento consideravel de drones em operações contra o terrorismo. Isto poderá dar a CIA maior liberdade para ataques, já que Trump depende cada vez mais desta agência para as operações com drones contra terroristas.

Os grupos defensores dos direitos humanos criticaram de imediato a medida, afirmando que ela reverte um grande esforço em prol da transparência e da prestação de contas sobre os ataques com drones, um elemento central da estratégia dos Estados Unidos após o 11 de Setembro.

“A ação da administração Trump é um retrocesso desnecessário e perigoso na transparência e na responsabilidade do uso da força letal e das vítimas civis que causam”, declarou Rita Siemion, da organização Human Rights First.

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