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Porto Alegre Escolas municipais de Porto Alegre registram 34 casos de coronavírus em alunos, professores e funcionários

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Decisão foi negociada com representantes do Ministério Público. (Foto: EBC)

Menos de duas semanas desde a retomada das aulas em Porto Alegre, a prefeitura da capital gaúcha contabiliza ao menos 34 casos confirmados de coronavírus em escolas públicas e comunitárias da rede municipal. Segundo informação oficial, o grupo inclui professores, funcionários e três alunos. Não foi detalhado, porém, se o contágio ocorreu dentro ou fora dos estabelecimentos.

“As pessoas infectadas foram afastadas das instituições por 14 dias, para ficarem em isolamento, frisou o Executivo. Os casos de contágio foram detectados em 32 instituições diferentes, no âmbito da Educação Infantil e da Educação Fundamental – ao todo, são 306 estabelecimentos com esse perfil na cidade, dos quais 214 já voltaram a funcionar.

A retomada das atividades presenciais de ensino em escolas da rede municipal e privada na cidade ocorreu no dia 5 de outubro, após mais de seis meses de fechamento. O número de escolas privadas em funcionamento e se há registro de infecções nesses locais não foi divulgado pela prefeitura.

Uma nova rodada de autorizações de atividades presenciais nas escolas municipais está prevista para esta segunda-feira (19), quando retornam o ensino fundamental (séries iniciais), educação especial e EJA (antigo “supletivo”) sob gestão municipal.

Braços cruzados

Na sexta-feira (16), o Simpa (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre) anunciou uma “greve sanitária”, pois é contrário ao retorno presencial dos trabalhadores da educação. A decisão foi tomada em assembleia on-line no dia 13 e protocolada pela entidade ao prefeito Nelson Marchezan Júnior e ao secretário de Educação, Adriano Naves de Brito, prevendo braços cruzados por tempo indeterminado, já a partir das 7h desta segunda-feira.

“O movimento paredista desencadeia-se em função do descumprimento dos parâmetros sanitários estabelecidos tanto pelo governo municipal como estadual para funcionamento regular adequado e seguro das unidades de ensino”, ressalta o documento. “Temos a firme convicção de que o diálogo é elemento necessário para a superação das adversidades”.

No final da tarde de quarta-feira, foi realizada a primeira reunião on-line do comando de greve, quando foram discutidas as ações a serem desenvolvidas pela categoria a fim de fortalecer o movimento.

O encontro reafirmou a disposição de luta da categoria, em especial dos servidores da educação, contra o que classifica como “medida imposta por Marchezan” no sentido de retomar as atividades presenciais nas escolas sem dialogar com as direções e a comunidade escolar e sem garantir as condições estruturais e sanitárias necessárias para a preservação a saúde de estudantes, professores, funcionários e familiares.

(Marcello Campos)

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