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Brasil As escolas públicas no Brasil sofrem com a baixa qualidade do ensino de inglês

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Prefeitura quer a capital gaúcha como sede do congresso mundial sobre o tema em 2022. (Foto: USP Imagens)

O uso do inglês como prática social – aquela aplicada a necessidades básicas de comunicação, como se apresentar, pedir produtos em uma loja ou manter uma conversa curta – ainda não é o foco principal do ensino da língua estrangeira na rede pública, de acordo com a pesquisa divulgada pela agência do governo britânico British Council.

Apenas dois Estados brasileiros avaliados atingiram todos os critérios necessários para o ensino de qualidade do inglês: Paraná e Pernambuco. São Paulo e Distrito Federal ficaram atrás, mas acima da média brasileira. Pará, Amapá, Goiás, Mato Grosso e Alagoas não aparecem no estudo. Os demais Estados apresentaram desempenho mediano ou insuficiente para os critérios do British Council, agência internacional do Reino Unido para educação e cultura.

Chamado Políticas Públicas para o Ensino de Inglês, o levantamento avalia o panorama que receberá, no ano que vem, as mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. De acordo com o texto da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), aprovada em 2018, o ensino da língua inglesa passará a integrar o currículo como matéria obrigatória.

Desafios

A pesquisa aponta dois déficits no desenvolvimento do ensino do idioma nas escolas públicas: a falta de professores qualificados e o foco no ensino gramatical em detrimento do ensino social da língua. “Uma vez que os discursos se organizam em práticas sociais, historicamente construídas e dinâmicas, o seu ensino pela prática traz um maior significado para o aluno”, explica Cíntia Toth Gonçalves, gerente sênior de inglês do British Council.

De acordo com o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) de 2017, apenas 45% dos 62 mil professores de inglês na rede pública têm formação superior na área de línguas estrangeiras. Paraná e Sergipe são os únicos Estados com mais de 70% dos docentes habilitados em língua inglesa ou estrangeira moderna.

“Essa é uma situação difícil, mas não única no mundo. No contexto brasileiro, é primordial que se concentrem esforços também na formação inicial dos futuros professores para que eles estejam preparados para atender à demanda gerada pela BNCC”, afirma Cintia.

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https://www.osul.com.br/escolas-publicas-sofrem-com-baixa-qualidade-do-ensino-de-ingles/ As escolas públicas no Brasil sofrem com a baixa qualidade do ensino de inglês 2019-11-15
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