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Brasil Escoltado por seguranças, o juiz Sérgio Moro foi aplaudido ao votar em Curitiba

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O juiz federal Sérgio Moro votou no mesmo bairro em que mora em Curitiba (PR). (Foto: Reprodução)

O juiz federal Sérgio Moro chegou às 9h30min deste domingo (7) para votar. De terno preto, sem gravata, entrou escoltado por dois seguranças no Clube Duque de Caxias, no mesmo bairro em que mora em Curitiba (PR). O juiz esperou três pessoas votarem antes dele. Durante a espera, foi cumprimentado por populares e recebeu aplausos na saída do prédio.

O juiz não quis falar com a imprensa. Moro votou na seção 464, na segunda zona eleitoral – que tem 4.796 eleitores. Na última semana, Moro tornou pública parte da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, que atinge o PT e Luiz Inácio Lula da Silva – que está preso e condenado pela Operação Lava-Jato.

Usada pelos adversários para atacar o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, a delação tornada pública a seis dias da votação resultou em uma reclamação do partido ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que terá que responder nos próximos dias.

Na decisão, o juiz afirmou que era necessário instruir a ação penal contra Lula, sobre suposta propina de 12 milhões de reais da Odebrecht na compra de um terreno para o Instituto Lula, que tem Palocci também como réu, e também para a “ampla defesa dos coacusados”.

Explicações

Na última quinta-feira (4), o corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Humberto Martins, determinou que o juiz federal Sérgio Moro apresente em quinze dias explicações sobre a divulgação da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci.

A decisão foi tomada a partir de representação apresentada ao CNJ pelos deputados federais do PT Paulo Pimenta (RS), Wadih Damous (RJ) e Paulo Teixeira (SP), que pediram que o juiz seja punido.

Após Moro enviar as informações, o ministro Humberto Martins vai decidir sobre o pedido de liminar de afastamento do juiz. O caso corre em sigilo no CNJ.

De acordo com os deputados, a decisão que autorizou a divulgação da delação, na última segunda-feira (1º), é política e tem o objetivo de prejudicar campanhas do Partido dos Trabalhadores.

“O depoimento prestado pelo ex-ministro, conquanto seja de interesse público, não deveria ter o seu sigilo liberado e disponibilizado pela imprensa nesse momento de elevada temperatura política, senão com o deliberado propósito de interferir ilicitamente na disputa que se aproxima e onde o Partido dos Trabalhadores, democraticamente, esponta como um dos preferidos da sociedade brasileira”, diz a representação.

Para os deputados petistas, o juiz está “interferindo ilegitimamente na regularidade das eleições”.

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