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Mundo Esquerda radical defende secessão da Catalunha sem negociação

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A Catalunha já tem uma autonomia parcial e conta, por exemplo, com seu próprio Parlamento e com uma polícia regional. (Foto: Reprodução)

O CUP, partido de esquerda radical da Catalunha, cujo apoio é necessário para a formação de um governo regional separatista, exigiu nessa quinta-feira (8) uma ruptura com o restante da Espanha sem negociações com as autoridades nacionais.

“É preciso a unilateralidade”, disse em entrevista em Barcelona um dos deputados do CUP, Albert Botran. “Tem que haver uma ruptura democrática com a legalidade espanhola”, acrescentou seu companheiro Benet Salellas.

“É a única maneira de tornar este processo irreversível”, declararam os deputados durante uma entrevista coletiva, na qual rejeitaram qualquer negociação com Madri.

“Não se deve negociar com o Estado novas situações impossíveis”, afirmou o deputado Josep Manel Busqueta.

O pequeno partido elegeu dez deputados na votação regional de 27 de setembro, grupo que será fundamental para que a coalizão separatista Junts pel Sí, vencedora com 62 deputados, possa formar o governo.

Os dois partidos apresentaram as eleições de setembro como um plebiscito sobre a independência desta região do Nordeste da Espanha. Obtiveram a maioria absoluta no Parlamento regional (72 sobre 135 cadeiras) e 48% dos votos, e estão dispostos a deflagrar um processo para declarar uma república catalã em 2017.

Na coletiva realizada nessa quinta-feira em Barcelona, o CUP apresentou suas condições para apoiar o Junts pel Sí (Juntos pelo Sim).

Durante a campanha, os dirigentes do CUP rejeitaram a reeleição do conservador Artur Mas como presidente, mas na coletiva desta quinta preferiram deixar a questão de lado e se concentrar nas medidas do próximo executivo.

Assim, reclamaram a suspensão dos cortes no fornecimento de luz, gás e água às famílias inadimplentes menos favorecidas e uma ruptura clara com a legislação espanhola.

Segundo o CUP, esta ruptura deve começar imediatamente, com a desobediência das decisões do Tribunal Constitucional Espanhol, que em 2010 proibiu a consulta sobre a independência da região organizada pelo governo de Mas.

As negociações entre os dois partidos já começaram visando um acordo antes de 9 de novembro, quando ocorrerá a primeira votação para apontar o presidente regional. (AG)

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https://www.osul.com.br/esquerda-radical-defende-secessao-da-catalunha-sem-negociacao/ Esquerda radical defende secessão da Catalunha sem negociação 2015-10-08
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