Por Redação O Sul | 8 de outubro de 2015
De 2001 a 2014, o Rio Grande do Sul apresentou uma elevada redução em sua população infantil (0 a 11 anos de idade). Nesse período, a quantidade desses menores diminuiu em 400 mil pessoas, passando de 2,1 milhões para 1,7 milhão. A participação das crianças na população gaúcha reduziu de 20,3% para 15,1%. Os dados constam do estudo especial da FEE (Fundação de Economia e Estatística), publicado nessa quinta-feira no site da instituição, em homenagem ao Dia das Crianças, comemorado no dia 12.
O relatório “Características e distribuição da população infantil no RS” apresenta informações socioeconômicas e principais características da população infantil. Além disso, traz os índices relativos à educação no Estado.
O conteúdo mostra também os municípios com maior proporção de crianças e aqueles com menor. Revela ainda que, em razão das trocas migratórias, o RS perde mais menores de 0 a 11 anos do que recebe. A maioria das crianças gaúchas vive no mesmo domicílio da mãe (93,3%), sendo que 18,0% residem com ela sem o pai ou padrasto, e 75,3% possuem, além da mãe, a presença do pai ou padrasto em casa.
Segunda parte
Nesta sexta-feira, a FEE publica a segunda parte do especial – “Índices do acesso educacional das crianças no RS”. São dados que indicam como está a educação dos pequenos. Pedro Zuanazzi e Mauro Braz dos Santos são os pesquisadores responsáveis. (Sandra Bittencourt/FEE)
