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Política Está em alta no Congresso Nacional a ansiedade em torno da chegada de uma nova denúncia do Ministério Público Federal contra o presidente Michel Temer

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A criação de um novo marco legal para a resolução de crises bancárias está em discussão dentro do governo. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Está em alta, no Congresso, a ansiedade em torno da chegada de uma nova denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra o presidente Michel Temer. Líderes aliados na Câmara avaliam que a situação agora é muito delicada. Desde que conseguiu se safar da primeira denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o governo não conseguiu reorganizar a base aliada a contento.

As traições dos aliados somadas ao desgaste de quem votou para manter o peemedebista na cadeira presidencial provocaram um trauma que o Palácio do Planalto tentou curar por meio de demissões de indicados por “traidores” no segundo escalão. Mas a operação não sanou todos os problemas que Temer colecionou ao conseguir enterrar o prosseguimento da investigação de que teria cometido corrupção passiva.

Agora, o presidente está refém do conteúdo que embasará uma nova denúncia por obstrução à Justiça, formação de quadrilha ou os dois.

“Desde o momento seguinte à votação da última denúncia, o governo vem tentando reorganizar a base. O presidente ainda não conseguiu se safar dessa realidade que é a fragilidade da base. Se de fato vier uma nova denúncia, quanto maior o desgaste, mais corroída fica a relação dele com a base. Vamos ver se vai vir essa denúncia, se é consistente. Se tiver, entorna o caldo”,  opina o líder do PSD, Marcos Montes (MG).

O líder do DEM, deputado Efraim Filho (PB), diz que o Planalto ainda não começou a mobilizar a tropa aliada para se defender de uma nova flechada de Janot, mas concorda com o colega do PSD sobre a inconsistência da base, pouco menos de um mês após o arquivamento da denúncia por 263 votos a 227, no dia 2 de agosto.

“A base apresenta certa vulnerabilidade. E é imprevisível o que vai acontecer, dependendo dos elementos da nova denúncia”,  diz Efraim. Para piorar, a base está irritada com o ministro Antônio Imbassahy (PSDB), responsável pela articulação política, o que deteriora ainda mais a situação de Temer no Congresso. Inicialmente, os partidos do chamado centrão, notadamente o PP, o PTB e o PRB, pediram a saída do tucano diante do comportamento do PSDB em relação ao governo. Na votação do dia 2, o PSDB rachou e só metade da bancada votou contra a denúncia.

Se, na primeira vez, o governo lançou mão da liberação de verbas para convencer deputados de que valia a pena votar para manter Temer, esse recurso agora já não está mais tão disponível. O Planalto já gastou grande parte da cota de emendas para acalmar os parlamentares. Eles reclamam que foram feitas promessas vãs de melhor tratamento. As principais reclamações são sobre Imbassahy e Moreira Franco, secretário-geral.

Conforme antecipado ontem na coluna Poder em Jogo, de Lydia Medeiros, desde o dia 2 de agosto o governo reduziu drasticamente a liberação para o empenho de emendas parlamentares, que é a promessa de pagamento futuro dos valores destinados a projetos de deputados e senadores.

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