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Armando Burd Está respirando fundo

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A ordem do novo governo é fazer com que todas as repartições fiquem na Esplanada dos Ministérios, rompendo contratos de prédios alugados. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Há fortes evidências de que o novo governo estadual quer se sobrepujar a dúvidas e hesitações que caracterizaram a gestão anterior.

Só veem um lado

Alguns jornais e sites publicaram ontem a manchete: “Pátria armada”. Referência ao decreto que permite a posse de armas de fogo em casa ou no local de trabalho. Cabe perguntar: Pátria armada só a partir de agora? E os armamentos, verdadeiros arsenais nas mãos de criminosos, não entram na conta? As pessoas que trabalham, pagam impostos e são assaltadas não têm o direito de defesa?

Para evitar incômodos

O veto do Executivo ao projeto que permite a venda de bebidas alcoólicas em estádios de futebol precisa ser seguido por outra iniciativa: bafômetros na entrada para verificar as condições de torcedores suspeitos de chegarem turbinados.

Parece que sobrava dinheiro…

Começa a operação-despejo. É o nome que identifica o rompimento de contratos de locação de escritórios pelo governo federal em Brasília. Como se os prédios da Esplanada dos Ministérios não fossem suficientes. O gasto anual atinge 350 milhões de reais para abrigar repartições.

Quem é

Renan Calheiros, que busca apoio integral do MDB para se eleger presidente do Senado, tem registros especiais na sua ficha: em outubro de 2005, fez manifestação pública contra a candidatura de Michel Temer e a favor de Aldo Rebelo, do PCdoB. Os dois disputavam a presidência da Câmara dos Deputados. Mais: em outubro de 2007, teve de se licenciar da presidência do Senado e renunciar ao cargo três meses depois. Foi acusado de receber ajuda financeira de lobistas ligados a construtoras, que teriam pago suas despesas pessoais.

Agora vai

O encontro dos presidentes Jair Bolsonaro e Mauricio Macri (Argentina), ontem, em Brasília, deixou claro que vão tirar a poeira que emperra o desenvolvimento do Mercosul.

Na terra da precaução

Mesmo que o mais forte do vendaval tenha passado, muitas empresas zelam pela boa imagem. Mantêm contratados advogados especializados em acompanhar licitações e evitar deslizes que possam resultar em denúncias.

Sem folga

É tradição a tarefa de governos que assumem: consertar goteiras em meio ao temporal.

Difícil acreditar

Bolsonaro sancionou o orçamento de 2019, prevendo 3 trilhões e 380 bilhões de reais em despesas. Agora vem o incrível: os investimentos públicos ficarão em 155 bilhões e 800 milhões, sendo 119 bilhões e 600 milhões canalizados para as estatais. Os demais órgãos públicos, com irrisórios 36 bilhões e 200 milhões. Desde 2004, o Orçamento não reservava recursos tão baixos para investimentos.

Radiografia

Em 1974, o economista Edmar Bacha publicou a fábula “O Rei da Belíndia”, resultado da conjunção de dois países. Leis e impostos da pequena e rica Bélgica; realidade social da Índia, imensa e pobre. Desde a redemocratização, todos os partidos chegaram ao poder com o voto da Índia, mas não governaram sem a confiança da Bélgica.

Choque há 30 anos

A 17 de janeiro de 1989, o então presidente José Sarney anunciou o Plano Verão em rede nacional de rádio e TV. Todos os preços, incluindo aluguéis, passaram a ficar congelados por tempo indeterminado. O cruzado perdeu três zeros e foi substituído por uma nova moeda, o cruzado novo, que valia 1 dólar.

Testando a paciência

Muitos dos que enfrentam filas e a gincana de papelada infernal sentirão algum conforto ao ler a frase do jornalista e político Carlos Lacerda: “A burocracia é um estado de espírito que insensibiliza as pessoas para as dores dos outros, à força de superar suas próprias frustrações”

Não se perdeu

Candidato de memória foi o que passou os meses de campanha e está até hoje com o mesmo guarda-chuva.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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