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Mundo Estados Unidos aumentam a vigilância em aeroportos após vírus na China

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Preocupação é com infecções causadas pelo coronavírus.

Foto: Reprodução
EUA exigirão vacinas de viajantes a partir de 8 de novembro e todas as vacinas aplicadas no Brasil serão aceitas pelas autoridades americanas. (Foto: Reprodução)

Autoridades americanas do setor da saúde estão incrementando as verificações de viajantes por causa da possibilidade de infecção pelo coronavírus, possível causador de um surto de pneumonia na cidade chinesa de Wuhan.

Os Centros para Prevenção e Controle de Doenças informaram que a partir de 17 de janeiro estão sendo implementadas verificações mais rigorosas em três aeroportos internacionais do país (Nova York, São Francisco e Los Angeles). As autoridades estão concentrando os esforços em passageiro que chegam por meio de voos diretos ou de conexões com origem em Wuhan.

Milhões de chineses vão viajar durante a semana de feriados do Ano Novo Lunar, que tem início no dia 24 de janeiro, sendo que a previsão é de que muitos deles estejam  seguindo para os Estados Unidos.

Autoridades do órgão americano dizem acreditar que mais de 5 mil pessoas serão submetidas à verificação mais detalhada nesses três aeroportos.

Mortes pelo vírus

Um vírus que teve origem na cidade de Wuhan, na China, fez nesta semana a segunda vítima fatal, anunciaram autoridades de saúde local. Cinco pessoas continuam em estado grave.

O homem de 69 anos foi internado no hospital da região, com as funções renais afetadas e danos graves em vários órgãos, informou a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan.

A saúde do paciente, que adoeceu em 31 de dezembro, deteriorou-se nos últimos cinco dias, com miocardite grave (inflamação do músculo cardíaco), função renal anormal e múltiplos órgãos severamente afetados.

Existem pelo menos 41 pessoas afetadas com este novo tipo de pneumonia viral. A primeira morte confirmada foi a de um homem, de 61 anos, que morreu de pneumonia, após as análises terem sido positivas para o vírus.

A Organização Mundial de Saúde alertou para a possibilidade de o surto chegar a outros países. O alerta foi dado depois de terem sido conhecidos casos do coronavírus na Tailândia e no Japão.

O Japão confirmou no último dia 16, que um homem de 30 anos foi afetado pelo vírus. Ele havia visitado a cidade de Wuhan no início do ano.

Nesta sexta-feira (17), a Tailândia confirmou um segundo caso ligado ao vírus. É uma mulher, de 74 anos, originária de Wuhan, que estava de quarentena desde que chegou ao país, na segunda-feira, declarou a secretária do Ministério da Saúde Pública, Sukhum Karnchanapimai.

Embora este seja o segundo caso confirmado na Tailândia, Karnchanapimai pediu também aos tailandeses que mantivessem a calma, afirmando que não existe um surto no país.

As autoridades tailandesas garantem que os dois doentes se encontram estáveis e apenas necessitam de mais alguns cuidados antes de receberem alta hospitalar.

Cinco em estado grave

A Comissão de Saúde de Wuhan declarou que, dos afetados pelo vírus, 12 pessoas já se encontram recuperadas e receberam alta hospitalar, mas outras cinco estão em estado grave.

A mesma comissão afirmou também que não foi registrado nenhum caso de transmissão de pessoa para pessoa, afirmando que essa possibilidade não pode ser excluída.

Os casos de pneumonia viral alimentaram receios sobre uma potencial epidemia, depois de uma investigação ter identificado a doença como um novo tipo de coronavírus: uma espécie de vírus que causa infecções respiratórias em seres humanos e animais. A transmissão é através da tosse, espirros ou contacto físico.

Segundo as autoridades chinesas, vários infectados são vendedores num mercado de mariscos situado nos arredores de Wuhan, que foi fechado.

O surgimento deste novo vírus fez voltar o medo do reaparecimento do vírus que matou 650 pessoas, entre 2002 e 2003.

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https://www.osul.com.br/estados-unidos-aumentam-a-vigilancia-em-aeroportos-apos-virus-na-china/ Estados Unidos aumentam a vigilância em aeroportos após vírus na China 2020-01-18
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