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Mundo Estados Unidos negam que libertação de americanos pela Venezuela esteja ligada a exportação de petróleo

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No sábado, Biden discursou em Varsóvia, na Polônia, onde chamou Putin de “ditador”. (Foto: Lawrence Jackson/The White House)

A Casa Blanca informou, nesta quinta-feira, que a libertação de dois cidadãos americanos pela Venezuela, no domingo, não ocorreu em troca de alívio de sanções ou da compra de petróleo. A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, também minimizou a probabilidade de os EUA suspenderem as sanções petrolíferas à Venezuela em breve.

— A libertação dos detidos não foi em troca do alívio das sanções ou da compra de petróleo — disse Jen Psaki a repórteres. — Como você está avaliando como gastar suas energias neste momento de muitas notícias no mundo, eu não gastaria muitas delas em conversas sobre o futuro dos EUA importando petróleo da Venezuela — disse ela.

Por outro lado, de acordo com um alto funcionário do governo Biden, os EUA estão dispostos a relaxar a pressão econômica sobre a Venezuela, dependendo do resultado das próximas negociações entre Maduro e a oposição.

Os comentários indicam que Biden quer ver progressos na restauração da democracia no país antes de permitir que a Venezuela aumente as exportações de petróleo para os EUA, em meio a uma crise de oferta global desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

Uma delegação dos EUA informou a autoridades venezuelanas sobre sua posição durante uma reunião no sábado. Os americanos dos EUA não se comprometeram com nenhum relaxamento das sanções, nem concordaram com qualquer comentário envolvendo o alívio das sanções pela libertação dos prisioneiros, disse o funcionário.

Três dias após a reunião, Maduro liberou o ex-executivo da Citgo Gustavo Cárdenas, cidadão americano, e Jorge Fernandez, cubano-americano. Cárdenas é um dos seis executivos da Citgo que foram presos durante uma viagem à Venezuela em novembro de 2017, acusados de corrupção. Os outros continuam detidos.

Críticas

Os EUA, que não reconhecem Maduro como presidente depois de considerar sua reeleição fraudulenta em 2018, impuseram, em abril de 2019, um embargo que impede a Venezuela de negociar o seu petróleo — que representava 96% das receitas do país — no mercado americano. Desde então, Maduro recebe forte apoio da Rússia para continuar exportando o produto, apesar das medidas punitivas de Washington.

O reengajamento da Casa Branca com o governo de Maduro ocorre em uma tentativa de atrair os aliados da Rússia no Hemisfério Ocidental após a invasão da Ucrânia por Vladimir Putin.

Qualquer movimento para retomar as importações de petróleo venezuelano irritaria os críticos de Biden, que o acusaram de buscar petróleo de adversários dos EUA em vez de fortalecer a produção doméstica.

O senador Marco Rubio, republicano da Flórida, planeja apresentar um projeto de lei esta semana que proibiria as importações de petróleo dos EUA da Venezuela e do Irã.

O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Bob Menendez, democrata de Nova Jersey e aliado de Biden, pediu ao presidente que não retome os embarques de petróleo da Venezuela.

“Nicolas Maduro é um câncer para o nosso hemisfério e não devemos dar uma nova vida ao seu reinado de tortura e assassinato”, disse Menendez, na segunda-feira, em comunicado.

A política dos EUA em relação à Venezuela deve surgir durante uma reunião na Casa Branca, nesta quinta-feira, entre Biden e o presidente Ivan Duque, da Colômbia. Seu governo expressou preocupação com a abertura dos EUA para Caracas. Na quarta-feira, Duque rotulou Maduro de “criminoso de guerra”.

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