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Mundo Estados Unidos pedem a empresas que se protejam de possíveis ciberataques russos

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Semanas em que Joe Biden esteve isolado provaram ser algumas das mais importantes de sua presidência. (Foto: Lawrence Jackson/The White House)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu às empresas norte-americanas que se protejam de possíveis ataques cibernéticos realizados pela Rússia em resposta às sanções ocidentais impostas a Moscou por causa da sua ofensiva na Ucrânia.

“Meu governo reitera essas advertências se baseando nos dados dos serviços de inteligência em constante evolução, segundo os quais o Estado russo analisa diferentes formas de possíveis ciberataques”, escreveu o presidente em um comunicado divulgado pela Casa Branca.

Os ataques cibernéticos entram no “manual de estratégia” da Rússia, insiste Biden. É “crucial acelerar o reforço da nossa segurança cibernética interna”, alertou o presidente.

Segundo a Casa Branca, os ataques podem ser direcionados contra infraestruturas essenciais, muitas delas em mãos do setor privado.

“Ainda temos muito a fazer para garantir que fechamos todas as portas de entrada digitais, especialmente a dos serviços de capital dos quais os americanos dependem”, afirmou Anne Neuberger, funcionária encarregada da segurança para a tecnologia cibernética.

Relações

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que convocou o embaixador dos Estados Unidos, John Sullivan, para lhe dizer que as declarações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao chamar o presidente russo, Vladimir Putin, de “criminoso de guerra” levaram os laços bilaterais à beira do colapso.

O presidente Biden disse na semana passada que Putin era um criminoso de guerra por enviar dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia.

“Tais declarações do presidente americano, indignas de um estadista de tão alto escalão, colocam as relações russo-americanas à beira da ruptura”, disse o ministério em comunicado.

O governo da Rússia descreveu anteriormente os comentários como insultos pessoais contra Putin.

O ministério também disse a Sullivan que ações hostis contra a Rússia receberiam uma “resposta decisiva e firme”.

O Departamento de Estado dos EUA não confirmou a convocação. Mas a secretária de Estado adjunta, Wendy Sherman, disse em entrevista que o comunicado da Rússia “apenas mostra o quão desesperado o presidente Putin está se tornando”.

A Rússia enviou dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia em 24 de fevereiro, no que chama de operação especial para reduzir a capacidade militar do país vizinho e erradicar pessoas que chama de nacionalistas perigosos.

As forças ucranianas têm apresentado resistência contra as forças russas e o Ocidente impôs sanções abrangentes a Rússia em um esforço para forçá-la a se retirar da Ucrânia.

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