Brasil Estados Unidos planejaram grampear Michel Temer em Nova York
Por Redação O Sul | 18 de julho de 2017
Fontes oficiais confirmam que o presidente Michel Temer esteve muito próximo de ser alvo de uma operação controlada em conjunto pelas autoridades do Brasil e dos Estados Unidos, em Nova York.
A estratégia tinha por objetivo a obtenção de um flagrante contra o peemedebista em conversa com o empresário Joesley Batista, dono do conglomerado empresarial JBS/Friboi. O local escolhido seria provavelmente a cobertura que ele tem na esquina da Quinta Avenida com a rua 51, um dos endereços mais elegantes da cidade.
As tratativas entre as autoridades dos dois países estavam consideravelmente avançadas para que Temer fosse gravado. A ação, no entanto, não foi levada a cabo porque Temer não confirmou a viagem que faria aos Estados Unidos, em maio.
Na época, ele havia sido convidado a participar da entrega do prêmio “Personalidade do Ano”, entregue pela Câmara Americana de Comércio ao prefeito de São Paulo, João Doria. Empresários de peso no Brasil participaram do evento, realizado no Museu de História Natural na noite de 17 de maio.
O conteúdo da delação premiada da JBS/Friboi foi revelado um dia após a cerimônia de entrega da honraria. O então deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que também foi assessor de Temer no Palácio do Planalto, estava em Nova York no evento em homenagem a Doria. O “deputado da mala” também poderia ser objeto da ação controlada nos Estados Unidos, caso Temer estivesse na cidade e fosse agendado um encontro com Joesley.
