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Rio Grande do Sul Estoques da indústria gaúcha voltam a acumular

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Pesquisa da Fiergs mostra queda da atividade no setor, mas apresenta alta no emprego

Foto: Divulgação
Apesar do recuo, componentes do índice se mantiveram nas faixas positivas, ainda indicando otimismo. (Foto: Divulgação)

A Sondagem Industrial do RS, divulgada nesta segunda-feira (30) pela Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), mostra queda na produção da indústria gaúcha em abril.

O índice foi de 46,4 pontos, e abaixo dos 50, indica recuo na atividade. Porém, reflete apenas a sazonalidade, pois o índice ficou acima da sua média histórica de 44,7 para o mês. Por outro lado, aos 50,4 pontos, o índice de número de empregados revelou pequeno avanço.

Embora tenha alcançado 22 meses de alta ininterrupta, é a pontuação mais baixa desse período, o que significa o menor ritmo de crescimento e o menos disseminado no setor, mas ainda um resultado importante dado o comportamento histórico negativo do mês. Ao mesmo tempo, o acúmulo de estoques voltou a subir.

Outro dado importante revelado pela Sondagem é em relação a UCI (utilização da capacidade instalada), que caiu de 74%, em março, para 73%, em abril e, na opinião dos empresários consultados na pesquisa, ficou abaixo do patamar normal. O índice de UCI em relação à usual, com 44,3 pontos em abril, menos 4,2 pontos em relação a março, mostra a UCI mais distante do usual – a marca de 50 pontos – do que estava no mês anterior.

Mesmo com a queda da produção em abril, os estoques de produtos finais cresceram pelo terceiro mês seguido, o que vem provocando um acúmulo cada vez maior. O índice de estoques planejados atingiu o maior valor desde março de 2019, 53,9 pontos, ficando ainda mais distante dos 50, marca que indica normalização. Em abril, 30,5% das empresas indicaram excesso de estoques. O acúmulo tende a restringir a produção nos próximos meses.

Quanto às expectativas, todos os índices continuaram acima 50 pontos na pesquisa realizada entre 2 e 10 de maio com 210 empresas, sendo 46 pequenas, 67 médias e 97 grandes. Isso indica perspectiva de crescimento nos próximos seis meses.

Porém, todos caíram em relação a abril e, com exceção das exportações, atingiram as menores marcas desde meados de 2020, evidenciando otimismo menor e menos disseminado entre os empresários. Na passagem de abril para maio, o índice de demanda caiu de 56,2 para 54,3 pontos, o de emprego, de 52,7 para 52,2, o de compras de matérias-primas, de 54,3 para 52, e o de exportações, de 54,1 para 53,4 pontos.

Mesmo com otimismo em queda, a disposição para investir cresceu na indústria gaúcha. O índice de intenção recuperou parte da perda de abril e voltou a subir em maio, passando de 57 para 59,6 pontos, bem acima da média histórica de 50,9. Em maio, quase dois terços das empresas, 65,7%, mostraram disposição para investimentos nos próximos seis meses.

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