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Armando Burd Estoura no bolso de quem?

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Segundo Raul Velloso, especialista em contas públicas, o “problema é gigante e faltam soluções inovadoras”.(Foto: Freepik)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo federal continua anunciando providências para tentar reequilibrar suas contas. A revisão dos valores do déficit deste ano e de 2018 comprova que a torneira segue aberta.
Vale lembrar: com o presidente Juscelino Kubitschek, na segunda metade da década de 1950, iam para os cofres públicos 17% do PIB (Produto Interno Bruto). Na gestão Sarney, houve aumento para 24%. Fernando Henrique Cardoso empurrou para 32%. Com Lula e Dilma Rousseff alcançou 36%. Sempre com um agravante: o crescimento do déficit e dos empréstimos. Só para rolar a dívida, o governo federal pagou 267 bilhões de reais desde 1º de janeiro deste ano.
O desequilíbrio fiscal, hoje, atinge níveis alarmantes e a conta acaba sobrando para a população.

Em queda
O orçamento federal de 2003 foi divulgado em detalhes a 28 de agosto de 2002. Revelou que o futuro presidente da República teria 50% a menos para investir. A disponibilidade de 18 bilhões em 2002 cairia para 9 bilhões de reais. O mais incrível é que não houve reação, sobretudo dos que alimentam os cofres públicos com impostos.

Sufocadas
Os credores de serviços prestados ao governo do Estado são também vítimas da crise financeira. Sem receber há meses, alguns aguentam no osso do peito. Muitos quebraram. O governo deveria ser mais transparente, abrindo espaço em um de seus sites para divulgar, pelo menos, o total do que deve.

O que falta
A Assembleia Legislativa e as Câmaras Municipais do Rio Grande do Sul devem seguir o exemplo de outros Estados: enviar ao Congresso Nacional moções de apoio à Proposta de Emenda à Constituição que garante autonomia administrativa e orçamentária para a Polícia Federal. Foi protocolada em 2009.

Aprendizado
O presidente Michel Temer viajará amanhã para a China. Na volta, trará bloco de anotações com a tática capitalista do país que mantém um comunismo de fachada.

Constatação inédita
Nunca na história do País tanta gente que concentrou poder se sentou no banco do réus.

Absurdo 
O fim da Reserva Nacional de Cobre, criada em 1984, tem potencial para deflagrar corrida desenfreada por minerais no coração da selva amazônica. A área, com 47 mil quilômetros quadrados, tem nove reservas florestais, cinco delas de proteção integral, e duas terras indígenas. Vai se tornar alvo de mineradoras, grileiros e garimpeiros.

Apertou o controle
A 28 de agosto de 1947, o deputado estadual Leonel Brizola apresentou o primeiro projeto de lei, disciplinando o uso de carros oficiais. Para justificar, citou o “clamor público pela utilização indevida, que tem sido objeto de editoriais e atenta contra a moral e o decoro da administração pública”. O projeto obrigava os carros a terem identificação externa e talão especial de controle. As penas aos infratores seriam a multa e a suspensão por um mês.

Troca de papéis

Os personagens do chargista Angeli têm sempre uma pergunta provocativa: você troca um candidato de direita apoiado pela esquerda por um candidato de esquerda com aliados de direita?

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/estoura-no-bolso-de-quem/ Estoura no bolso de quem? 2017-08-28
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