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Cinema ESTREIA – “O Exterminador do Futuro: Gênesis” traz Schwarzenegger em dose dupla

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Aos 67 anos, o ator austríaco vive mais uma vez o ciborgue que o alçou à fama. (Foto: Reprodução)

Quando foi anunciado, o novo “O Exterminador do Futuro” enfrentou a resistência de boa parte dos fãs e críticos de cinema, traumatizados com o péssimo “O Exterminador do Futuro: A Salvação” (2009). O quinto filme da franquia, porém, cria um interessante caminho para a história, ainda que não supere em qualidade o primeiro e o segundo capítulos da série.

Na trama que estreia nesta quinta-feira (2), o soldado Kyle Reese (Jai Courtney) é enviado ao passado para salvar Sarah Connor (Emilia Clarke, de “Game of Thrones”), a mãe de John Connor (Jason Clarke), o líder da resistência humana na guerra contra as máquinas. Mas, quando ele chega nos anos 1980,  os acontecimentos foram alterados. Reese encontra uma Sarah já treinada, que tem como aliado um exterminador reprogramado, a quem chama carinhosamente de Papi (Arnold Schwarzenegger, mais sorridente e carismático do que nunca). Juntos, eles terão uma chance de impedir o Dia do Julgamento. 

A melhor cena é o embate de Schwarzenegger contra ele mesmo numa versão mais jovem.  O ator, com seu sotaque austríaco e porte de fisiculturista, está fantástico na pele do ciborgue.  É de encher os olhos dos fãs. “Schwarza” parece que melhora com a idade, como ele mesmo diz no filme: “[estou] velho, mas não obsoleto”.

Histeria

Da mocinha vivida por  Linda Hamilton na produção de 1984, Sarah é transformada logo de cara em guerreira. E Emilia encara muito bem o desafio. O filme até faz uma piada com o tamanho dela, mas a atriz prova que baixinhas também sabem lutar. Por isso mesmo, a histeria da personagem no ato final soa tão deslocada. Esse não é o único furo do roteiro.

Toda a mitologia em torno das viagens do tempo no cinema e na própria franquia é ignorada. Se você já viu “De Volta Para o Futuro”, deve saber do que eu estou falando. Por exemplo, se Sarah Connor morrer, John Connor não existirá e tudo o que os dois fizeram será apagado. Porém, o filme desconstrói isso com uma desculpa para lá de esfarrapada.

Outro equívoco é a construção do personagem Kyle Reese. Se no primeiro filme ele era o herói por quem qualquer mocinha se apaixonaria, agora é simplesmente chato. De nada ajuda a repetição das piadas em torno da implicância dele com Papi e a falta de química com Sarah.  Aliás, piadas repetidas é o que não faltam no longa.

Por fim, a mancada homérica da produção foi ter sub-aproveitado J.K. Simmons. O ganhador do Oscar de melhor ator coadjuvante deste ano vive um homem obcecado por robôs. Um personagem ridículo e desnecessário, que aparece umas três vezes. Um desrespeito com o talento de  Simmons.

No quesito pancadaria, porém, “O Exterminador” não deixa nada a desejar, criando cenas eletrizantes, que vão de um ataque ao coração da Skynet no início do filme a uma perseguição de helicópteros quase no final. Os poderes do novo vilão também foram bem elaborados e dão um quê de misticismo a ele; afinal de contas, o metal líquido do segundo longa já virou fichinha para os heróis.

No balanço final, “Exterminador do Futuro: Gênesis” é um filme muito bom e tem Schwarzenegger. E, se ele voltou, nada mais importa. (Mariani Ferreira/o Sul)

Confira o trailer do filme:

Confira a galeria de fotos:

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https://www.osul.com.br/estreia-o-exterminador-do-futuro-genesis-traz-schwarzenegger-em-dose-dupla/ ESTREIA – “O Exterminador do Futuro: Gênesis” traz Schwarzenegger em dose dupla 2015-07-02
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