Quarta-feira, 12 de novembro de 2025

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Comportamento Estudo avalia a frequência ideal de sexo para beneficiar a saúde mental; veja qual é

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A ocitocina, conhecida como “hormônio do amor”, tem recebido destaque nesses estudos.

Foto: Freepik
A ocitocina, conhecida como “hormônio do amor”, tem recebido destaque nesses estudos. (Foto: Freepik)

Sexo é um tema que desperta curiosidade, especialmente quando se trata de entender como a frequência da atividade sexual influencia a saúde mental e emocional. Estudos recentes indicam que manter uma rotina de intimidade pode impactar de forma significativa o bem-estar psicológico de adultos entre 20 e 59 anos, faixa etária amplamente analisada por cientistas chineses em pesquisas de grande repercussão internacional. Esses trabalhos ganham destaque em um cenário em que o autocuidado e a saúde emocional estão cada vez mais presentes nas conversas do dia a dia.

Segundo levantamentos conduzidos por universidades na China, a prática sexual está vinculada à liberação de hormônios importantes para a manutenção do humor e da sensação de felicidade. A ocitocina, conhecida como “hormônio do amor”, tem recebido destaque nesses estudos, ao lado de substâncias como dopamina, serotonina e endocanabinoides. A atuação conjunta desses compostos sinaliza possíveis caminhos que explicam a relação entre frequência sexual e saúde mental, expectativa esta corroborada por observações clínicas e relatos de participantes das pesquisas.

Saúde mental

Um dos pontos mais debatidos entre especialistas diz respeito ao número ideal de relações sexuais semanais capazes de proporcionar benefícios ao bem-estar psicológico. Na análise realizada com mais de 15 mil norte-americanos, os dados apontaram que manter atividade sexual entre uma e duas vezes por semana foi associado à redução do risco de desenvolver quadros depressivos. Os pesquisadores utilizaram informações autorrelatadas sobre a frequência sexual e, a partir delas, estabeleceram comparativos entre grupos com hábitos distintos.

Embora o resultado indique uma faixa considerada benéfica, nenhum padrão rígido foi proposto para toda a população. Variações individuais — como idade, condições de saúde, nível de estresse, entre outros fatores — influenciam as necessidades e preferências em relação ao sexo. Além disso, o estudo menciona que não existe uma quantidade mínima exigida para assegurar a saúde mental, mas o padrão semanal de uma a duas vezes mostrou-se consistente para obter efeitos positivos nos grupos analisados.

Ocitocina

A explicação para a relação entre sexo e saúde mental está no impacto biológico da atividade sexual no organismo. Durante o sexo, há um aumento na produção de substâncias químicas ligadas ao prazer e à felicidade, como a já citada ocitocina e neurotransmissores que atuam diretamente na regulação do humor. Esses compostos contribuem para sensações de relaxamento, redução do estresse e fortalecimento do vínculo afetivo com o parceiro ou parceira.

Outro aspecto importante ressaltado por especialistas envolve o engajamento social e o fortalecimento de laços emocionais. Relações íntimas, segundo os estudos, funcionam como uma rede de apoio, ajudando a construir sentimentos de pertencimento e satisfação pessoal. Além disso, o contato físico e emocional suprime sintomas de ansiedade e isolamento, fatores reconhecidos como gatilhos para quadros depressivos.

Enquanto algumas pesquisas concentram-se na quantidade de relações semanais, outros estudos apontam a relevância da qualidade do relacionamento para a saúde emocional dos parceiros. A harmonia, o respeito mútuo e a comunicação sincera são fatores que tendem a potencializar os benefícios da atividade sexual sobre o bem-estar físico e psicológico.

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