Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Estudo brasileiro sobre preenchimento de glúteos é destaque em revista americana

Compartilhe esta notícia:

(Foto: Reprodução/ Pixabay)

Muito utilizado no Brasil, principalmente para o preenchimento de glúteos, o Polimetilmetacrilato (PMMA) apresentou apenas 1,88% de efeitos colaterais em 1.681 pacientes analisados. Este índice foi o menor comparado a outras técnicas, como implante de silicone e lipoescultura. Os médicos estudaram os casos que passaram pelo procedimento nos últimos dez anos, sendo que o total de aplicações foi de 2.770. A pesquisa ganhou destaque na revista Plastic and Reconstructive Surgery, ligada à Sociedade Americana de Cirurgia Plástica.

De acordo com o estudo brasilieiro, em nenhum caso houve registro de rejeição, migração, deslocamento do produto ou infecção tardia, além de complicações como embolia, necrose e atrofia muscular. O PMMA é composto por microesferas de polimetilmetacrilato e vem sendo usado há mais 70 anos na medicina. Na área estética, o preenchimento com o produto, chamado bioplastia, já é realizado há 30 anos. Até a aprovação da Anvisa, em 2006, os especialistas utilizavam marcas importadas. Desde 2004, o Ministério da Saúde fornece o PMMA para o tratamento de lipoatrofia facial de portadores de HIV, que perdem gordura no rosto por conta do tratamento antiviral. Nos Estados Unidos, ele também é liberado pelo FDA, desde 2006, para preenchimento dérmico.

O médico Roberto Chacur, que também é autor do livro “Ciência e Arte do Preenchimento” (Editora AGE, 2018), é um dos responsáveis do levantamento. O cirurgião ressalta que os casos de complicações divulgados na mídia, geralmente, não foram feitos com PMMA, embora produtos como hidrogel e silicone industrial, que são proibidos para preenchimentos, sejam oferecidos como se fossem polimetilmetacrilato. Vale destacar que o tratamento com PMMA deve ser feito por médico com conhecimento técnico e o produto regulamentado pelos órgãos de saúde. Atualmente, no Brasil, apenas duas indústrias fabricam o preenchedor, uma no Rio Grande do Sul e outra em Goiás.

De acordo com Chacur, as reações adversas apontadas no estudo com maior incidência foram: hematomas (10 casos), seromas (8) e equimoses (7). O cirurgião explicou ainda que todos regrediram naturalmente. O trabalho também cita outros estudos que apontaram taxas de 30% de complicações nos casos de procedimentos com implante de silicone e 10% em procedimentos de lipoescultura. Para os médicos que desenvolveram a pesquisa, o preenchimento com PMMA é uma alternativa segura para o aumento dos glúteos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

RS pede ao governo mudanças na legislação do Programa de Escoamento da Produção para derivados lácteos
Toyota pretende vender 200 carros durante a 42ª Expointer
https://www.osul.com.br/estudo-brasileiro-sobre-preenchimento-de-gluteos-e-destaque-em-revista-americana/ Estudo brasileiro sobre preenchimento de glúteos é destaque em revista americana 2019-08-26
Deixe seu comentário
Pode te interessar