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Mundo Europa teme segunda onda precoce do coronavírus após protestos em massa, mas prepara abertura gradual. Brasil pode ficar de fora

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Ylva Johansson, comissária da União Europeia durante reunião em Bruxelas.

Foto: Xavier Lejeune/União Europeia
Ylva Johansson, comissária da União Europeia durante reunião em Bruxelas. (Foto: Xavier Lejeune/União Europeia)

A Europa pode enfrentar uma disparada de infecções por Covid-19 nas próximas semanas devido aos protestos em massa ocorridos no continente nos últimos dias, disseram, nesta quinta-feira (11), em Bruxelas, autoridades e especialistas da União Europeia. O continente prepara uma abertura gradual, mas países como o Brasil podem ficar de fora, pelo número de casos de coronavírus.

Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em grandes cidades europeias recentemente para protestar contra o racismo após o assassinato do afro-norte-americano George Floyd, sob custódia da polícia dos Estados Unidos.

“Se você aconselha todos a ficarem a um metro e meio uns dos outros e no final todo mundo fica perto dos outros, se abraçando, então não tenho um bom pressentimento disso”, disse, em uma conferência, Jozef Kesecioglu, que preside a Sociedade Europeia de Medicina de Tratamento Intensivo.

Indagado se pode haver um aumento de infecções na próxima quinzena, ele respondeu: “Sim, mas espero estar errado”.

Abertura gradual

A maioria das 27 nações do bloco já passou pelo pico da epidemia e está reabrindo negócios e fronteiras gradualmente porque a doença recuou nas últimas semanas.

Antes dos protestos recentes, cientistas acreditavam em uma segunda onda só depois do verão, mas as aglomerações podem afetar esta tendência positiva.

“Como em qualquer doença respiratória infecciosa, eventos em massa podem ser uma grande rota de transmissão”, disse à agência de notícias Reuters, Martin Seychell, autoridade de saúde da Comissão Europeia, quando questionado sobre a possibilidade de uma segunda onda precoce desencadeada pelas manifestações.

O vírus ainda está circulando, mas em índices menores do que há algumas semanas, explicou.

A probabilidade e o tamanho de uma segunda onda dependeriam da manutenção eficiente das medidas de distanciamento social e de outros fatores, muitos dos quais ainda são desconhecidos, afirmou ele.

O Brasil e os Estados Unidos, pela quantidade de casos de coronavírus, podem ficar de fora dessa abertura. O Brasil tem 802.828 casos e 40.919 mortes por coronavírus, enquanto os Estados Unidos registram 2.021.990 casos e 113.774 mortes.

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