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Notícias Uma eventual terceira denúncia é “mais pífia” que as anteriores, disse o presidente Michel Temer

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Temer respondeu a questões sobre economia e reeleição em entrevista à EBC. (Foto: Reprodução)

O presidente Michel Temer afirmou que uma eventual terceira denúncia contra ele seria “mais pífia” que as anteriores. Temer fez a afirmação em entrevista à EBC (Empresa Brasil de Comunicação), exibida na sexta-feira (4). Comentou ainda, que uma “campanha oposicionista” tenta enfraquecer o seu governo, mas, segundo ele, não tem “a menor possibilidade de prosperar”.

O presidente é investigado no chamado inquérito dos portos, que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal). O inquérito apura se ele recebeu propina em troca de decreto para favorecer empresas portuárias. O presidente nega qualquer irregularidade.

“Ela [a terceira denúncia] é uma mera hipótese. Fala-se isso para tentar desvalorizar o governo. Ela não tem a menor possibilidade de prosperar. Eu diria que é mais pífia, de menor dimensão até do que as denúncias anteriores”, disse Temer. O presidente lembrou que, em 2017, a Câmara dos Deputados decidiu barrar o avanço de duas denúncias apresentadas contra ele pela PGR (Procuradoria Geral da República).

“As duas denúncias iniciais eram denúncias pífias. E tão pífias que o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, não teve a menor dúvida em rejeitá-las”, declarou. Na pergunta, uma das entrevistadoras questionou sobre a possibilidade de se afastar um presidente da República a poucos meses da eleição, em outubro.

“Não tenho nenhuma preocupação. Há apenas uma campanha deliberada para dizer: ‘Ah, pode vir uma terceira denúncia etc.’. Isso é para tentar enfraquecer o governo. Se nós resistimos até hoje, imagine se não pode resistir mais quatro, cinco, seis meses”, completou.

Temer declarou que a discussão sobre a conveniência de tratar da deposição de um presidente poucos antes meses da eleição depende do delito praticado. Para ele, não há essa possibilidade no momento. “Essa possibilidade, se eu fosse dar uma nota, daria nota zero”, declarou.

Polícia Federal

A entrevista abordou o pedido recente de Temer para que a Polícia Federal investigue eventual vazamento de informações em relação ao inquérito dos portos e questionou se isso não poderia interpretado como interferência na Polícia Federal.

“Pelo contrário. O que a Polícia Federal não pode fazer é intervir por meio de vazamentos. Ora, o processo é sigiloso,” disse.

Em pronunciamento no último dia 27, o presidente afirmou que notícias publicadas sobre o inquérito eram resultado de “vazamentos irresponsáveis”. Para Temer, não podem ocorrer vazamentos de processos sigilosos na PF ou em qualquer outra instituição.

Emprego

Sobre emprego, ele disse que o governo deve autorizar o uso dos lucros dos empréstimos da Caixa Econômica Federal para construção de 150 mil casas populares e para repasses a prefeituras por meio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), como garantia para obtenção de novos empréstimos.

Temer afirmou que a medida vai gerar emprego, por meio da construção civil, e renda. Atento aos números do desemprego no País, o presidente desabafou: “A melhor maneira de fazer um grande governo, de natureza social, é precisamente o combate ao desemprego”.

Reeleição

A respeito de reeleição, o presidente Michel Temer afirmou que manifestações negativas, como a que ocorreu no 1º de Maio, quando prestou solidariedade às vítimas do incêndio em São Paulo, não interferem em decisões que pretende tomar. Na ocasião, houve agressões verbais contra o presidente. “Eu achei que seria falta de autoridade eu não comparecer [ao local onde o prédio desabou]. Lamento, mas tenho de enfrentar”, disse.

Questionado se a reação negativa não afetaria sua intenção de disputar as eleições de outubro, o presidente foi claro: “Não seria este fato que me faria desistir da reeleição”. Temer acrescentou que tem até julho para decidir.

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