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Brasil Ex-chefão da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn deixa a prisão em Tóquio. Ele teve que pagar fiança de 1 bilhão de ienes, o equivalente a 33 milhões de reais

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O brasileiro foi acusado de violar leis financeiras. (Foto: Reprodução)

Após 108 dias preso em Tóquio, o executivo Carlos Ghosn foi libertado nesta quarta-feira (06). O brasileiro pagou fiança de 1 bilhão de ienes (R$ 33,8 milhões), estabelecida na véspera pela Justiça japonesa. A informação foi divulgada pela emissora de TV NHK.

Ghosn é acusado de falsificar informes sobre seus rendimentos e de ter se beneficiado pessoalmente de recursos da Nissan, montadora japonesa da qual foi o principal executivo e o presidente do conselho de administração.

O julgamento do brasileiro não está marcado, mas não deverá ocorrer em um prazo inferior a seis meses, segundo a avaliação de advogados. Até lá, Ghosn permanecerá vivendo em Tóquio. Imagens da NHK mostram Ghosn saindo da prisão vestindo um uniforme, máscara e boné. Ele deixou o prédio entrou em uma van, sob os olhares de centenas de jornalistas que o aguardavam. O executivo nega irregularidades e diz estar passando por um “terrível martírio”.

Comunicado 

Ghosn afirmou que é inocente e que vai se empenhar em combater as acusações “sem mérito e infundadas” contra ele, de acordo com comunicado divulgado antes de sua esperada libertação da prisão após pagamento de fiança. “Estou extremamente grato à minha família e amigos que ficaram ao meu lado durante essa provação terrível”, disse Ghosn no comunicado.

“Sou inocente e totalmente empenhado em me defender com vigor em um julgamento justo contra essas acusações sem mérito e infundadas”, completou o executivo de origem libanesa, nascido em Porto Velho (RO).

Carnaval

Ghosn e sua esposa convidaram oito casais de amigos para o carnaval no Rio de Janeiro em 2018, uma viagem que custou 260 mil dólares e foi paga pela empresa, segundo documentos consultados pela AFP. O advogado de Ghosn defendeu esta viagem alegando que “as relações de amizade não excluem as relações de negócios”.

Segundo documentos consultados pela AFP, Ghosn e sua esposa convidaram oito casais para uma viagem ao Brasil, onde ficaram em um hotel de luxo, entre 9 e 14 de fevereiro de 2018, para assistir aos desfiles do famoso carnaval. Carioca. O casal Ghosn pediu aos convidados que pagassem suas próprias passagens de avião, mas o convite especifica que as equipes locais cuidariam do transporte, hospedagem e outras despesas.

“Em nome do sr. e da sra. Ghosn, tenho o prazer de informar que ficariam encantados se aceitassem ser seus convidados para o Carnaval do Rio 2018”, afirma o convite enviado por e-mail em dezembro de 2017.

O evento exigiu medidas de segurança onerosas, incluindo dois veículos à prova de balas, que foram disponibilizados para os convidados. A subsidiária brasileira da Nissan subsequentemente enviou uma conta de US$ 257.872 para a holding Renault-Nissan, com sede na Holanda e que coordena as atividades da aliança franco-japonesa construída por Ghosn antes de sua impressionante queda em desgraça.

 

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https://www.osul.com.br/ex-chefao-da-renault-nissan-o-brasileiro-carlos-ghosn-deixa-a-prisao-em-toquio-ele-teve-que-pagar-fianca-de-1-bilhao-de-ienes-o-equivalente-a-33-milhoes-de-reais/ Ex-chefão da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn deixa a prisão em Tóquio. Ele teve que pagar fiança de 1 bilhão de ienes, o equivalente a 33 milhões de reais 2019-03-06
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