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Política Ex-ministro da Educação reage a declarações de Bolsonaro em interrogatório no Supremo: “Fui otário”

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Weintraub chegou a ser um dos ministros mais próximos do ex-presidente.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Weintraub chegou a ser um dos ministros mais próximos do ex-presidente. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub reagiu a declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF) nessa terça-feira (10).

“Nós, que acreditamos no Bolsonaro em algum momento, fomos otários! Eu fui muito otário!”, publicou o ex-ministro no X (antigo Twitter). Na postagem, consta um vídeo do momento em que Bolsonaro “convidou” o ministro Alexandre de Moraes para ser seu vice em 2026.

O ex-presidente pediu licença para fazer uma brincadeira com o ministro, que disse que “perguntaria a seus advogados antes” se fosse ele, provocando risos entre os presentes.

Após a “proposta”, o magistrado respondeu “eu declino”. Bolsonaro está inelegível até 2030, por decisão do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), que à época dos julgamentos era presidido por Moraes.

Em outro momento do depoimento, Jair Bolsonaro se referiu aos seus apoiadores que defendiam intervenção militar e AI-5 como “malucos”.

Weintraub, que chegou a ser um dos ministros mais próximos do ex-presidente, compartilhou o vídeo e reforçou: “Eu fui muito otário!”.

Em outra publicação, o ex-ministro do governo Bolsonaro disse que “o bolsonarismo é uma lepra, rastejante, covarde, mentirosa e calhorda”. Na sequência, postou uma foto de um rato com a legenda: “esse rato é mais imundo e covarde do que eu imaginava”.

Abraham Weintraub foi demitido do governo Bolsonaro em 2020. No período de 14 meses no cargo, acumulou desavenças com reitores, estudantes, parlamentares, chineses, judeus e magistrados do Supremo, chamados por ele de “vagabundos” em uma reunião ministerial.

Integrante do núcleo ideológico do bolsonarismo, passou a ser considerado por aliados como gerador de crises desnecessárias ao governo.

Em 2024, o ex-ministro tentou concorrer ao cargo prefeito de São Paulo. No entanto, acabou expulso da legenda que se filiou, quando o PMB optou por apoiar o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP).

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