Quarta-feira, 19 de novembro de 2025

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Notícias Ex-ministro da Justiça, Anderson Torres continuará preso até dar depoimento nesta semana

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Torres está preso em um batalhão da Polícia Militar do DF. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ex-secretário de Segurança do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro Anderson Torres continuará preso em um batalhão da Polícia Militar do DF até prestar depoimento, na semana que vem. A data exata ainda não foi confirmada.

Torres foi preso na manhã deste sábado (14), ao desembarcar no aeroporto de Brasília, após viajar a Miami, nos Estados Unidos. O ex-secretário de Segurança passou por uma audiência de custódia conduzida pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Seu advogado, o criminalista Rodrigo Roca, acompanhou a audiência.

Roca, que foi secretário Nacional de Defesa do Consumidor durante o governo de Jair Bolsonaro, e o ex-senador Demóstenes Torres, assumiram a defesa de Torres. Eles alegam que ainda não tiveram acesso aos autos e também aguardam para saber quando Anderson Torres irá depor e se será transferido do batalhão.

Nessa segunda-feira haverá uma reunião da defesa para decidir que advogado ficará à frente do caso, responsável pela comunicação com a imprensa. Há a possibilidade que Demóstenes Torres seja escolhido para substituir Rodrigo Roca.

Torres é investigado por uma possível responsabilidade nos atos de extremistas que depredaram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro. Ele foi exonerado do cargo de secretário de Segurança do DF pelo então governador Ibaneis Rocha, também investigado, logo depois das cenas de vandalismo na Esplanada. As autoridades suspeitam de omissão e facilitação por parte de Torres.

O ex-secretário de justiça do DF assumiu o cargo no dia 2 de janeiro e, quatro dias depois, viajou aos Estados Unidos. Na véspera da depredação da Praça dos Três Poderes, o plano de segurança, que previa reforço no policiamento, foi alterado sem maiores explicações e os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro não encontraram resistência durante o avanço. As autoridades suspeitam que houve “omissão” e “conivência” da cúpula do DF ao não determinar o necessário policiamento para atuar durante as manifestações do último domingo.

Além disso, na última quarta (11), a PF fez uma operação de busca e apreensão na casa de Torres. No local, encontrou uma proposta de decreto para instaurar um estado de defesa no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, assim, alterar o resultado da eleição.

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