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Por Redação O Sul | 15 de maio de 2021
Um ex-procurador do Peru, condenado por corrupção passiva própria, procurado pelo Interpol foi preso pela Polícia Federal (PF-AC) em Rio Branco, capital do Acre/AC. O peruano, de 62 anos, estava trabalhando como comerciante em um bairro da capital acreana.
A PF-AC informou que iniciou as investigações para prender o peruano há quatro meses. Segundo as investigações do Peru, o acusado, que atuava como procurador anti-corrupção em Puccallpa em 2011, teria pedido propina para uma mulher para não investigá-la.
A Justiça peruana condenou o ex-procurador em 2018. Desde então, o acusado sumiu do país e entrou no Brasil. Ele teria se escondido também em Goiás por um tempo.
O Setor de Inteligência da PF-AC recebeu o pedido de prisão preventiva do peruano e passou a procurá-lo para cumprir o mandado judicial, formulado pelo Escritório Central Nacional da Interpol em Brasília (DF) com base nas informações da Difusão Vermelha.
A Polícia Federal prendeu, na tarde dessa terça-feira (11), em Rio Branco, um cidadão peruano de 62 anos, que se encontrava na lista da Difusão Vermelha da Interpol.
Segundo as autoridades peruanas, em 4 de novembro, em Puccallpa no Peru, o então Procurador Anti-Corrupção teria solicitado pagamento de propina a uma investigada com a finalidade de, omitindo suas funções como Procurador Anti-Corrupção, deixar de promover investigações contra ela. O fugitivo procurado foi condenado pela justiça peruana em 2018 pelo crime de corrupção passiva própria.
O Pedido de Prisão Preventiva para fins de Extradição foi formulado pelo Escritório Central Nacional da Interpol em Brasília/DF com base nas informações da Difusão Vermelha incluídas pelas autoridades peruanas.
A localização e prisão do estrangeiro foi realizada pelos policiais federais lotados no Setor de Inteligência da Polícia Federal no Acre. Ele foi localizado exercendo atividade comercial em um dos bairros da capital – Rio Branco/AC.
O Mandado de Prisão Preventiva para fins de Extradição, expedido pelo Supremo Tribunal Federal, foi devidamente cumprido e, após as formalidades de praxe, o extraditando será encaminhado ao sistema prisional acreano até a saída compulsória definitiva para o Peru. Com informações do G1.