Terça-feira, 23 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de dezembro de 2015
Elissandro Spohr, um dos ex-sócios da Boate Kiss começou a ser ouvido no início desta tarde, no terceiro depoimento de réus do processo do incêndio da boate de Santa Maria, no Fórum da cidade. O incêndio ocorreu no dia 27 de janeiro de 2013.
Entre as alegações de Spohr durante sua fala à Justiça estão a alegação de que não sabia que as bandas que se apresentavam no local usavam artigos pirotécnicos. O réu também garantiu que a boate nunca teve mais de 1000 pessoas ao mesmo tempo, mas apenas se considerarmos todos os que entraram, em diversos horários, durante uma determinada noite, sem descontar os que já haviam saído.
O empresário destacou ainda que o local, mesmo com uma mesma e única porta de entrada e saída, tinha autorização de funcionamento tanto do Ministério Público quanto da prefeitura de Santa Maria e dos bombeiros. Spohr, inclusive, diz que órgãos e autoridades da cidade também deveriam ter sido responsabilizados. Ele citou nominalmente o prefeito Cezar Schirmer (PMDB).