Sábado, 04 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Carlos Ghosn deixa a prisão pela segunda vez

Compartilhe esta notícia:

Ninguém suspeito aparece ao lado de Ghosn nas imagens (Foto: Reprodução)

O ex-presidente da Renault-Nissan Carlos Ghosn saiu nesta quinta-feira (25), após o pagamento de fiança, da prisão no centro de Tóquio onde estava detido desde 4 de abril, acusado de fraude. Acusado de violações financeiras, ele não poderá deixar o país.

O ex-executivo saiu do local às 22h20 (10h20, no horário de Brasília), cercado de guardas, diante das câmeras da imprensa, e seguiu para um carro.

O Tribunal de Tóquio havia anunciado a aprovação da liberdade mediante fiança de 500 milhões de ienes (R$ 18 milhões).

Os advogados de Ghosn destacaram um problema médico. “Ele sofre de insuficiência renal crônica e detalhamos esta informação em nosso pedido”, explicou seu principal advogado, Junichiro Hironaka, no início desta semana.

Ao sair da prisão, Ghosn está sujeito a condições estritas: “prisão domiciliar, proibição de deixar o Japão e outras condições para evitar a destruição de provas e a fuga”, segundo o tribunal.

Ele também só poderá ver sua esposa “se o tribunal aprovar uma solicitação” a esse respeito, explicou Hironaka à imprensa.

Ghosn está na mira da acusação por seu suposto papel em um dos elementos do caso e por ter contatado os protagonistas do caso.

Durante a sua libertação anterior, Carlos Ghosn foi autorizado a ver sua família em um apartamento alugado em Tóquio, do qual não poderia se ausentar por mais de três dias. Ele vai voltar para a mesma casa, segundo seu advogado

Após sua segunda detenção em sua casa em Tóquio, apenas um mês depois de deixar a prisão, Ghosn, 65 anos, que tem tripla cidadania francesa, libanesa e brasileira, foi interrogado sobre as transferências de dinheiro entre a Nissan e um distribuidor de veículos da marca em Omã.

De acordo com os promotores, US$ 5 milhões (R$ 19,7 milhões) destes fundos foram usados para o enriquecimento pessoal.

Segundo analistas, esta é a acusação mais grave apresentada até agora contra Ghosn, cinco meses após sua primeira detenção, em 19 de novembro de 2018 no aeroporto de Tóquio.

O executivo tem diz ser inocente e vítima de uma conspiração contra ele.

“Meu marido é inocente de tudo”, escreveu Carole Ghosn em um artigo publicado recentemente no Washington Post, no qual expressou preocupação com a saúde do executivo.

Carole afirma que tanto o ministro japonês da Economia e Comércio como os executivos da Nissan eram contrários à fusão entre a montadora japonesa e a Renault, medida que era defendida por Ghosn.

“O que deveria ter sido resolvido no conselho de administração se tornou um caso judicial”, escreveu.

O executivo, que já foi o todo-poderoso presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors, foi indiciado duas vezes por não declarar todos os rendimentos entre 2010 e 2018 nos documentos que a Nissan entregou às autoridades financeiras japonesas.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Sites da Holanda hospedam quase metade dos conteúdos de pedofilia no mundo
Com restrições para voar, Boeings 737 Max lotam pátios da fábrica nos Estados Unidos
https://www.osul.com.br/executivo-brasileiro-investigado-no-japao-carlos-ghosn-deixa-a-prisao-pela-segunda-vez-acusado-de-violacoes-financeiras-ele-nao-podera-deixar-o-pais-asiatico/ Carlos Ghosn deixa a prisão pela segunda vez 2019-04-26
Deixe seu comentário
Pode te interessar