Segunda-feira, 09 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 5 de outubro de 2021
A mãe de um dos sobreviventes da explosão de uma churrasqueira em Curitiba (PR), no último domingo (3), afirmou que o acidente foi provocado pelo uso de gasolina. Márcia Campos Silva confirmou que o combustível teria sido derramado diretamente sobre a brasa. Três pessoas morreram atingidas pelas chamas.
Até a noite desta terça-feira (5), o filho de Márcia, Willian Silva Benitez, de 28 anos, permanecia internado em estado gravíssimo na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, na capital paranaense. Márcia afirmou em entrevista ao portal de notícias UOL que Benitez repetiu várias vezes que havia alertado para não jogarem gasolina diretamente na churrasqueira. Segundo a mãe, o jovem conseguiu explicar a dinâmica do acidente enquanto esperava o resgate.
“Todos estavam desesperados e falaram que a gasolina causou a explosão. Eu moro na frente e cheguei bem na hora. Meu filho está todo queimado e a única coisa que pedia depois da explosão era para entrar correndo no chuveiro para aliviar a dor. Quero justiça. Já foram três mortes e meu filho está em estado muito grave no hospital”, disse Márcia.
Havia nove pessoas no churrasco. No momento da explosão, sete delas estavam no terraço, onde fica a churrasqueira. Cinco acabaram atingidas pelo fogo.
As primeiras mortes confirmadas foram de Wemerson Souza e Gustavo Castro, ambos de 26 anos. A terceira vítima foi Larissa Petez, de 20 anos. Ela era namorada do dono da casa, Wallison Aparecido, que conseguiu pular da sacada e evitar ferimentos mais graves. Aparecido chegou a ser levado ao hospital mas já foi liberado.
Nas redes sociais, amigos e familiares prestaram homenagens às vítimas e lembraram momentos ao lado dos jovens. Larissa era chamada de “polaca” pelos mais próximos.
O Corpo de Bombeiros informou que ainda não era possível ter certeza do tipo de combustível utilizado. O grupo de jovens estava reunido em uma confraternização, realizada na sacada de um sobrado. Parte das vítimas chegou a ter 90% do corpo queimado, segundo o hospital. As informações são do jornal O Globo e do portal de notícias G1.