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Agro Exportação brasileira de carne de frango deve aumentar até 6% em 2022, enquanto a suína pode cair até 3%, prevê ABPA

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A alta na produção de carne suína não se reflete nas exportações do produto em virtude do crescimento da demanda do mercado interno brasileiro.

Foto: Reprodução

Revisando a projeção feita em dezembro de 2021, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apresentou novos índices para a produção e exportações da avicultura e da suinocultura do Brasil para 2022. A expectativa é que ambas as proteínas fechem o ano com alta na produção em relação a 2021, visualizando um cenário também positivo em 2023.

Com a exportação de 2,4 milhões de toneladas, a carne de frango atingiu um aumento de 8% no volume de saídas e 36% na receita das vendas no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado. O principal destino da avicultura brasileira segue sendo a China, apesar de uma queda de 6,7% nas importações, totalizando quase 294 mil toneladas, seguida pelos Emirados Árabes (com crescimento de 66,4%), Japão e Arábia Saudita.

A projeção é que a produção de frango encerre o ano por volta de 14,5 milhões de toneladas, e que a sua exportação chegue até 4,9 milhões de toneladas. Ambos os indicadores representam um crescimento de 1% e 6%, respectivamente, em relação a 2021. Para 2023, esse aumento moderado deve permanecer, ainda resultado do impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia e da influenza aviária em diversos países do hemisfério norte.

Já a carne suína apresentou queda de 9,3% em volume de exportação no primeiro semestre, quando 510 mil toneladas foram embarcadas para o exterior. Apesar do encerramento de 2022 em alta na produção (+5%), com até 4,9 milhões de toneladas, a exportação anual pode cair até 3%, em virtude da maior demanda do mercado interno pela proteína, em substituição da carne bovina, cada vez mais cara para os consumidores.

Além da guerra e das pestes, o aumento do custo do petróleo e a insegurança na obtenção de grãos também contribuem para o acréscimo do Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). “Costumo dizer que a fase dos alimentos baratos já acabou, estamos em um novo patamar de preço, e não só no Brasil”, destacou Ricardo Santin, presidente da ABPA.

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