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Sociedade - Gasparotto Falando de flores

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“A imperatriz Eugénie cercada por suas damas”, litografia de Franz Xaver Winterhalter. (Foto: reprodução)
Gasparotto  
  • Em tempos pouco amenos, de tantas divergências exacerbadas, vale mais falar de flores… especialmente de violetas. Belas pelo colorido e delicadas pela suavidade da essência que exalam, foi a preferida da imperatriz Eugénia do Montijo, esposa de Napoleão III, Imperador de França durante o segundo Império. Fez da violeta a flor imperial.
  • Um dos tantos registros de sua grande elegância comenta sua entrada no baile, em 1860, quando o príncipe Jeronymo Bonaparte dava uma festa no Palais-Royal em homenagem a ela. Deslumbrou quando entrou na sala com um imponente traje branco completado com uma grinalda de violetas de Parma.
  • Outros fatos relacionados às encantadoras flores preferidas de Eugênia de Montijo ocorreram durante sua existência, que foi longa e plena de grandes de emoções, muitas delas absolutamente únicas.
  • Um colecionador de obras de Émille Gallé escolhe apenas aquelas cuja ornamentação fitomorfa é exclusiva com as flores roxas. O artista francês do vidro quase sempre trabalhava suas violetas sobre fundo verde suave, conseguindo um efeito incomparável. As obras são valorizadas pelas bases iluminadas, criações exclusivas do designer Victor Barreto.
  • Alguém muito apaixonado pela delicada beleza tem uma colagem com as flores recebidas e adquiridas em vários períodos da existência. Conservadas ao longo do tempo, assim como as suas folhas, estão numa montagem de bom gosto assinada pelo artista Fernando Baril. Junto foram colocadas as datas e os locais em que foram recebidas ou compradas. Como complemento, foram acrescentadas embalagens dos perfumes criados com as essências das flores tão endeusadas. Detalhe: são usados somente na roupa de cama, pois são de extrema suavidade. Na colagem figuram Bois de Violette-eau de parfun-de Sérgio Luttens, cujo espaço é dos mais sofisticados do Palais Royal de Paris, e Violetta-eau de toilette da tradicional Penhaligon’s de Londres.
  • A inglesa Violet Trefusis, entre outras, foi uma das fascinantes mulheres que tiveram o nome da flor. Amante da arte, literatura, música e viagens, desde cedo evidenciou grande talento.
  • Violet inspirou Virigina Woolf para compor a personagem Sasha em “Orlando: A Biography”, obra lançada em 1928. Detalhe: nem só de arte e charme foi sua existência. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou no serviço do exército francês, em Londres, pelo qual recebeu depois da guerra, a ordem da Legião de Honra francesa e também lhe foi concedido o título de Comendador da ordem do Mérito da República Italiana, e de 1947 até sua morte, ela viveu em Florença, na Itália.
  • Violeta Assumpção Osório Mager é uma das poucas figuras femininas da atualidade batizadas com o nome da flor. Encanta ao primeiro olhar e desperta toda a atenção na conversa. Advogada, pertence ao setor jurídico da Caixa Econômica Federal, e deixou Pelotas para instalar-se no Rio de Janeiro. Convivemos por alguns dias acompanhando uma programação de jantares e alguns eventos culturais. Inesquecível. Violetas da minha vida!
  • Ainda as pequenas flores, duas frases:

“Que de sua jovem e imaculada carne possam brotar violetas.”

William Shakespeare

“Eu tenho um amor de orquídea pelas violetas!”

Mel Fronckowiak

 

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