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Saúde Falha técnica na Fiocruz atrasou quase 3 milhões de doses da vacina de Oxford e emperrou o calendário nacional de imunização

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Dados da Fiocruz revelam ainda novo aumento da taxa de letalidade, que passou de 3,3% para 4,2%. (Foto: Fiocruz)

O atraso na entrega à Anvisa de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca envasadas pela Fiocruz se deve a uma falha técnica de um equipamento da fundação. O problema foi na máquina que tampa os frascos da vacina, na parte que envolve o lacre de alumínio (recravação) e solucionado semana passada.

Com isso, informa a assessoria da Fiocruz, começa a produção em larga escala da vacina a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. A Fundação ainda aguarda, no entanto, a aprovação da Anvisa para a validação dos lotes envasados.

A Fiocruz entregará nesta terça-feira (9) o relatório dos resultados obtidos nos lotes de validação, que foram finalizados no domingo (7). A expectativa é que até o final da semana a Anvisa tenha dado seu aval positivo.

Com o cronograma atualizado, a previsão é entregar em março 3,8 milhões de doses; em abril, 30 milhões; em maio, 25 milhões; em junho, mais 25 milhões; em julho, 16,6 milhões. A Fiocruz pressiona a AstraZeneca pela entrega de 8 milhões de doses prontas, que estão bloqueadas pela Índia.

A farmacêutica ofereceu 12 milhões de doses — dos quais 4 milhões já foram entregues via Instituto Serum em remessas em fevereiro e março —  como forma de compensar o atraso na entrega do IFA que deveria ter chegado em janeiro.

Serão, no total, 112,4 milhões de doses, suficientes para imunizar 56,2 milhões de brasileiros. Com a incorporação da tecnologia da produção do IFA, a Fiocruz deverá entregar mais 110 milhões de doses, com produção 100% nacional, no segundo semestre.

Além disso, devem chegar, por meio da Iniciativa Covax, mais 2,9 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca até o final do mês. A logística da vacina ficará a cargo da Fiocruz.

Doses em março

Apesar disso, Pazuello baixou, pela quarta vez em uma semana, o número de vacinas previstas para o calendário de imunização em março. Segundo ele, o país terá entre “25 e 28 milhões” de vacinas disponíveis este mês. A declaração foi feita considerando as expectativas de fabricação e distribuição da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, e a AstraZeneca, da Fiocruz. A conta, então, não incluiu as doações que o governo espera obter do consórcio global Covax.

“Nós estamos recebendo 2,5 milhões de doses do (Instituto) Butantan e que irá durante a semana para a distribuição aos estados. A nossa previsão é de que a Anvisa e a Fiocruz ajustem os processos durante esta semana para que na semana que vem, ou no máximo na outra, nós tenhamos entregas da Fiocruz somadas semanalmente com as entregas do Butantan. Nosso objetivo é ter, em março, próximo a 25 milhões, 28 milhões de doses já realmente entregues para que a gente cumpra o PNI”, disse o ministro da Saúde.

Entregas atrasadas

O problema técnico e as alternativas para aumentar o número de vacinas no País foi tratado em uma reunião na manhã dessa segunda (8). A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, participou por videoconferência porque teve contato com uma pessoa que recebeu confirmação de covid.

Estiveram na reunião presencialmente o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; Wellington Dias (PT), o governador do Piauí, representando o Fórum Nacional dos Governadores, Carlos Alberto Chaves, secretário de saúde do Rio, e o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz, Marco Krieger. A comitiva fez uma visita à linha de produção da vacina Oxford/AstraZeneca em Bio-Manguinhos. Logo após ocorreu uma coletiva de imprensa.

O Instituto de Biotecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), unidade responsável pela produção de vacinas e biofármacos da Fiocruz, acumula 19 dias de atraso na entrega de lotes à Anvisa para validação.

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