Sábado, 10 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 6 de outubro de 2020
As recomendações incluem manter as atividades remotas de ensino conforme vem ocorrendo.
Foto: ReproduçãoA Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul), em assembleia geral ordinária na manhã desta terça-feira (6), voltou a firmar posição contrária à volta das aulas presenciais no Estado.
Na recomendação aos municípios, a federação reafirma a orientação de não retornar às atividades escolares “enquanto não houver a segurança absoluta para crianças, estudantes e servidores da educação, bem como garantir cumprimento integral da legislação e protocolos”. A entidade afirma ainda respeitar a decisão contrária de municípios que, “de acordo com a sua realidade local, considerarem preenchidos tais requisitos”.
As recomendações incluem manter as atividades remotas de ensino conforme vem ocorrendo até o momento, mas solicitando, desde logo, à Secretaria Estadual de Educação, um plano para recuperação das aulas a partir da viabilização do retorno das atividades educacionais em todo o Estado.
A entidade afirma reconhecer o trabalho dos servidores da educação que, desde o início da pandemia, não tem medido esforços em levar aos estudantes gaúchos as atividades remotas planejadas mesmo diante das dificuldades.
A federação também direciona ao governador Eduardo Leite o pedido de que não condicione o retorno de nenhuma atividade a eventual retorno presencial das aulas nas cidades gaúchas, sob pena de ferir a autonomia dos municípios e impor aos gestores municipais pressões e responsabilidades que devem ser suportadas pelo governo do Estado.
Porto Alegre tem retorno e estado de greve
As aulas em Porto Alegre foram retomadas na segunda-feira (5), e nesta terça-feira (6) 2.127 crianças foram atendidas. Um total de 198 escolas das redes públicas municipal e comunitária recebeu os alunos – 289 instituições poderiam abrir. O número é 19% maior que o registrado na segunda, quando as aulas recomeçaram.
Em assembleia realizada também na segunda-feira o Simpa (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre) os professores do município decidiram pela continuidade do estado de greve na Educação e ações para evitar o retorno presencial às aulas na rede municipal de ensino da Capital.
A categoria afirma que está em assembleia permanente e medidas anunciadas pelo prefeito podem motivar a convocação extraordinária a qualquer tempo, caso seja necessário antecipar a realização da assembleia geral que foi definida para o próximo dia 13 de outubro.
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