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Armando Burd Fase nova e afirmativa

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O deputado Luís Augusto Lara assumirá a presidência da Assembleia Legislativa no final deste mês. (Foto: Divulgação/AL)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O futuro presidente Luis Augusto Lara definiu as quatro principais linhas que a Assembleia Legislativa seguirá a partir do dia 31 deste mês:

1º) A área fiscal com ênfase à transparência, hoje inexistente, dos incentivos fiscais concedidos às empresas. Enfrentará também com persistência o cumprimento da Lei Kandir. O governo federal, há quase 20 anos, tem passado o calote no Rio Grande do Sul.

2º) A área do desenvolvimento, fazendo a Assembleia participar ativamente de temas como concessões, privatizações e parcerias público-privadas.

3º) A área social, com atenção especial às deduções do Imposto de Renda que podem beneficiar o Funcriança. Será objeto de ampla campanha, pretendendo sensibilizar a contribuição de servidores públicos, que hoje está em torno de 18 milhões de reais por ano. Cálculos de técnicos estimam que poderá subir para 500 milhões.

4º) A área cultural, valorizando a história do Estado com destaque para a Revolução Farroupilha ao longo do ano.

A proposta de Lara aos deputados é que o Legislativo deixe, cada vez mais, de cumprir o papel de cartório e carimbador do que o Executivo envia.

Entrando na zona de risco

Em um documento divulgado pelo Tesouro Nacional, o ministro da Economia, Paulo Guedes, recomendou aos Estados em crise financeira o aumento de tributos, entre outras medidas, como forma de melhorar os seus indicadores financeiros. É a saída tradicional: fazer entrar mais dinheiro em caixa sem tratar das despesas. O enredo leva à possibilidade de elevação dos preços e ao retorno da inflação, o imposto mais cruel para os assalariados.

Radiografia precisa

O economista João Sayad escreveu em janeiro de 2005 e, desde então, não surgiu síntese mais clara, lúcida e objetiva:

“A crise da Previdência é resultado de duas coisas boas. A primeira: o aumento na esperança de vida. Americanos, europeus e latino-americanos têm vidas mais longas. A segunda: novas tecnologias aumentaram a produtividade do trabalho. O emprego cresce menos do que a produção e o desemprego é maior. Há menos trabalhadores na ativa para financiar um número maior de trabalhadores aposentados por um tempo maior. Falta dinheiro para pagar aposentadorias.”

No aperto

Minas Gerais entrou na lista de uma espécie de SPC. Ano passado, a União foi obrigada a cobrir calote de 553 milhões de reais, dado pela Secretaria da Fazenda, em dois empréstimos. Como consequência, o Executivo fica impedido até agosto de contratar operações de crédito, tendo o governo federal como avalista.

O Rio Grande ainda consegue escapar desta situação.

Choro há 20 anos

A 18 de janeiro de 1999, sete governadores de oposição, entre eles Olívio Dutra, reuniram-se em Belo Horizonte e decidiram levar ao presidente Fernando Henrique Cardoso proposta para interromper por um ano o pagamento das dívidas dos Estados com a União. Doze dias antes, o governador Itamar Franco tinha anunciado a moratória, deixando de repassar o que devia ao Ministério da Fazenda.

Jogo pesado

O psiquiatra Steve Pieczenik trabalhou como assessor nos gabinetes dos presidentes norte-americanos Gerald Ford, Jimmy Carter, Ronald Reagan e George W. Bush. Consta que, em momentos de crise, era chamado para dar opiniões, na maioria acolhidas. Ao final da longa jornada na Casa Branca, declarou: “Ser presidente é ofício mais exigente do que se pensa. Os que têm personalidade normal não deviam aspirar a isso.”

Apostam

Otimismo do jornal Clarin, de Buenos Aires: “A desvalorização do peso e o efeito Bolsonaro configuram um novo cenário para o comércio exterior da Argentina. Analistas, economistas e homens de negócios veem boas perspectivas para vários setores vinculados à exportação, como o campo, software e serviços profissionais, energia, mineração e turismo local.”

Conferindo de perto

O vice-governador Ranolfo Vieira Junior está de malas prontas para visitar Uruguaiana na próxima quarta-feira. Vai vistoriar os escombros do Instituto Penal, avariado pelos temporais na última semana. As obras deverão levar três semanas. Até lá, os detentos estarão em prisão domiciliar.

Não falha

Pesquisas em laboratório levaram à conclusão: emenda parlamentar é um produto químico que tem resultado garantido quando posto para reagir com o Orçamento da União.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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