Por Redação O Sul | 23 de agosto de 2015
Não foi desta vez que Novak Djokovic colocou em sua galeria a única taça de Masters 1.000 que lhe falta: a de Cincinnati (EUA). Na final deste domingo, Roger Federer (3º do mundo) derrotou o líder do ranking mundial por 2 sets a 0 (7-6 [7-1) e 6-3) e o impediu de se tornar o primeiro tenista da história a vencer todos os Masters.
A conquista deste domingo foi a sétima de Federer em Cincinnati e a sua 24ª quarta em Masters 1.000, se igualando ao próprio Djokovic. O suíço também já havia levado a taça do torneio americano em 2005, 2007, 2009, 2010, 2012 e 2014.
“É muito especial para mim. tentarei dar o meu melhor para voltar aqui por muitos anos ainda”, afirmou.
A partida também serviu como um tira-teimas entre o suíço e o sérvio. Até hoje, em 40 duelos, cada tenista havia vencido 20.
Com o triunfo, Federer também voltará à vice-liderança do ranking mundial na lista a ser divulgada nesta segunda-feira pela ATP. Ele vai ultrapassar o britânico Andy Murray.
O primeiro set foi marcado por bastante equilíbrio e nenhuma quebra de serviço. Assim, a parcial precisou ser decidida no tie-break. Agressivo e pressionado bastante o serviço do rival, com avanços constantes à rede, Federer foi soberano e não teve problemas para fazer 7 a 1.
A vitória incontestável no tie-break encheu Federer de moral e desanimou Djokovic. No segundo set o sérvio foi quebrado logo no segundo game após cometer duas duplas-faltas.
Com a vantagem, Federer não teve maiores problemas para concretizar o triunfo e seu 87º título em simples. Durante a semana, o suíço não perdeu nenhum set, nem teve seu serviço quebrado em nenhuma oportunidade.
Djokovic amargou o quinto vice-campeonato em Cincinnati. Ele havia perdido as finais de 2008, 2009, 2011 e 2012. A derrota deste domingo foi somente a quinta do sérvio em 61 partidas nesta temporada, mas a segunda em uma semana. No domingo passado, havia perdido a final do Masters 1.000 de Montreal para Andy Murray. (UOL)
