Domingo, 28 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Fernando Henrique Cardoso e Marta Suplicy defendem frente contra Bolsonaro

Compartilhe esta notícia:

FHC acredita na união de diversos partidos para enfrentar o atual presidente. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O agora prefeito eleito para o segundo mandato, Bruno Covas (PSDB), começou o domingo (29) com um café da manhã no apartamento da ex-prefeita Marta Suplicy. O candidato a vice, Ricardo Nunes (MDB), também participou.

Em seguida, o tucano acompanhou o voto de Marta no colégio Madre Alix, no Jardim Europa. Na saída, a ex-prefeita disse aos jornalistas que Bruno Covas fez uma campanha limpa e sem desconstruir o adversário, e também elogiou Guilherme Boulos (PSOL).

“Foi muito legal ter na campanha duas pessoas democratas que são contra o fascismo ditatorial do país simbolizado pelo Bolsonaro”, disse Marta. A ex-prefeita também disse que o movimento de “frente ampla” contra Bolsonaro está só começando. “Essa é a semente e ele (Covas) vai ser o líder”.

Depois de acompanhar Marta, Covas seguiu para Higienópolis onde acompanha o voto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como também fez no primeiro turno. Após votar ao lado de Bruno Covas no colégio Sion, o ex-presidente defendeu a ideia de criação uma “frente ampla” contra o presidente Jair Bolsonaro. “Sempre fui favorável que houvesse união entre os partidos no Brasil. Se for possível fazer uma frente ampla, acho bom”.

Sobre 2022, FHC disse que o governador João Doria é um nome “forte” disputar à Presidência, mas ponderou que o PSDB também tem outros nomes.

Possibilidades

Com o término das eleições municipais, os grupos políticos interessados em formar uma frente ampla para evitar a reeleição de Jair Bolsonaro vão se concentrar no seu primeiro objetivo para enfraquecer o adversário. Querem impedir a eleição para a Presidência da Câmara de qualquer candidato que tenha ligação política com Bolsonaro, como é o caso do líder do PP e expoente do Centrão, deputado Arthur Lira (AL). A votação acontecerá no início de fevereiro. Com isso, agem para não deixar que Bolsonaro tenha o poder de controlar a agenda de votações da Câmara, justamente no biênio antes da eleição presidencial.

A construção dessa missão deve ajudar a frente a começar a ganhar um formato mais visível. Na prática, hoje ela representa mais uma vontade do que um acordo fechado e existe ainda um desconforto sobre os perfis de quem pode ou não participar da aliança.

Lideranças de esquerda vetam, por exemplo, o ex-ministro Sérgio Moro. Mas a própria disputa municipal ajudou o movimento a avançar alguns passos importantes. PSDB, DEM e MDB já se aliaram em muitas cidades do País, incluindo São Paulo, a maior de todas. PDT e PSB também se alinharam em muitas disputas. E esses cinco partidos defendem o projeto da frente.

Mas há também o claro interesse de Cidadania, Solidariedade, Rede, PV, entre outros, de participar do movimento. Naturalmente, as forças mais conservadoras querem uma aliança com perfil de centro-direita e os progressistas puxam a negociação para o centro-esquerda.

Como ninguém ainda foi escolhido, as opções se amontoam como possibilidades para compor uma eventual futura chapa, como Luciano Huck, João Doria, Ciro Gomes, Flávio Dino, Rodrigo Maia, Marina Silva, Simone Tebet, entre outros. Mas o grupo já entendeu que ainda há tempo suficiente para resolver essa questão.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral registra 713 urnas substituídas durante a votação
Bolsonaro diz que houve fraude nas eleições nos Estados Unidos
https://www.osul.com.br/fernando-henrique-cardoso-e-marta-suplicy-defendem-frente-contra-bolsonaro/ Fernando Henrique Cardoso e Marta Suplicy defendem frente contra Bolsonaro 2020-11-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar