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Esporte Festa do título do Liverpool tem alívio e orgulho: “É uma mistura de tudo”

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Equipe de Jurgen Klopp foi campeã inglesa após espera de 30 anos. (Foto: Liverpool FC/Divulgação)

O sol havia acabado de se pôr sobre o estádio Anfield Road quando os fogos de artifício começaram a explodir no crepúsculo, anunciando o fim de uma espera de 30 anos para ser campeão inglês novamente. Um sinal disparou na região de Merseyside. A seca finalmente acabou para o Liverpool.

A princípio, havia apenas uma dúzia de torcedores assistindo ao jogo pelos celulares e ouvindo rádios do lado de fora do Anfield. Eles logo foram cercados por um mar de milhares perto da entrada da The Kop, arquibancada mais vibrante do estádio, passando pelo The Albert Pub até o memorial de Hillsborough.

Segurando sinalizadores e agitando bandeiras, os torcedores do Liverpool encontraram uma maneira de compartilhar esse momento juntos na quinta-feira (25), mesmo em meio a uma pandemia. É difícil se separar quando uma missão de três décadas é cumprida, mesmo que o título tenha sido consumado sem o time em campo.

O segundo colocado, Manchester City, perdeu por 2 a 1 para o Chelsea, em Londres, e deixou o Liverpool com 23 pontos de vantagem. Com sete jogos pela frente, o time de Klopp não pode mais ser alcançado.

Jürgen Klopp, o técnico alemão que restaurou uma mentalidade vencedora no Liverpool com sua marca de futebol “heavy metal”, já liderou o clube ao sexto título da Liga dos Campeões no ano passado.

“Se eu tentar começar a falar sobre isso de novo, vou começar a chorar novamente e isso não funciona muito bem”, disse Klopp. “Estou completamente impressionado. Eu não sei, é uma mistura de tudo. Estou aliviado, feliz, orgulhoso”, sintetizou.

Os testes de Covid-19, duas vezes por semana, essenciais para a retomada da Premier League na semana passada, após uma paralisação de 100 dias, permitiram que Klopp se juntasse à sua equipe para assistir ao jogo entre Chelsea e Manchester City. Ele e o elenco se reuniram para celebrar a conquista em um hotel da cidade.

“Achamos que talvez não fosse obrigatório”, afirmou Klopp. “Eu sei que quem ficará em casa assistindo sozinho se arrependerá pelo resto da vida. Então nós viemos aqui juntos. É a nossa bolha”, explicou.

O título não estava em dúvida desde dezembro. Um estilo de jogo fluido e ofensivo levou o Liverpool a conquistar 28 vitórias, dois empates e perder apenas uma partida, para o Watford, em 31 jogos.

“O mundo assistiu à feroz determinação deste clube em campo para cada partida”, disse John Henry, proprietário americano do Liverpool. “A preparação, a determinação e o talento daqueles que reúnem talvez a melhor performance da liga na história”.

A equipe tinha 25 pontos de vantagem quando o campeonato foi abruptamente interrompido pelo coronavírus em março. O clube e os torcedores ficaram apreensivos com a possibilidade de que a temporada pudesse ser cancelada. No fim, foram só rumores.

Quando o Liverpool voltou a campo no último domingo (20), o empate em sem gols com o Everton atrasou o momento de coroação. A equipe redescobriu sua forma ofensiva e cintilante ao derrotar o Crystal Palace por 4 a 0 na quarta-feira (24) dentro de um vazio Anfield.

Os fãs não podiam ir a bares, que estão fechados desde março. “Não vamos reclamar e fazer barulho”, disse o lateral-direito Trent Alexander-Arnold, de 21 anos, um dos melhores jogadores do torneio. “É algo que sempre sonhamos”.

Mas a polícia adotou uma abordagem descontraída para permitir a manifestação de emoções fora de Anfield. Milhares encheram as ruas muito depois da meia-noite, cantando hinos antigos e novos, desde You’ll Never Walk Alone (“Você nunca andará sozinho”, na tradução livre) a “Allez, Allez, Allez”, canto entoado toda vez que o time está perto de vencer a liga inglesa e que representa um desabafo pelo fim do jejum.

“Você quer estar entre eles”, disse a torcedora Libby Stevens, de 23 anos, que não estava viva quando o Liverpool venceu o Campeonato Inglês pela última vez. Em 1990, o torneio ainda era chamado de Primeira Divisão e o Liverpool detinha o recorde inglês com 18 títulos. Mas a implementação da Premier League em 1992 transformou o cenário do futebol no Reino Unido.

O Liverpool desbotou e o Manchester United ganhou 13 títulos da Premier League em 21 temporadas. O técnico do United, Alex Ferguson, teve sucesso em sua missão de derrubar o Liverpool “fora do seu lugar”, ajudando o time de Manchester a se tornar 20 vezes campeão inglês e transformando o clube em um dos mais ricos do mundo.

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