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Economia FIERGS traça balanço do ano e considera que, para o Brasil, o pior já passou

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Presidente Gilberto Petry (E) e o economista-chefe da instituição, André Nunes de Nunes, apresentaram estudo sobre o cenário econômico de 2019 e perspectivas para 2020.

Foto: Divulgação

O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ao lado do economista-chefe da instituição, André Francisco Nunes de Nunes, divulgaram na manhã desta terça-feira o balanço do ano, como acontece tradicionalmente, traçando algumas perspectivas em relação ao cenário econômico. Na avaliação da Federação das Indústrias do RS, se para a economia global o melhor já passou, para o Brasil, “o pior já passou”, como defende o economista. Em 2019, com o foco do debate econômico centrado na Reforma da Previdência, o crescimento da economia se mostrou frustrante, no entanto, a continuidade da agenda de reformas deverá possibilitar a recuperação das atividades principalmente produtivas.

André Nunes apontou os estímulos monetários acionados em resposta à desaceleração, puxados pela queda da taxa de juros, de R$ 6,50 para R$ 5,00, com expectativa ainda da taxa Selic cair para 4,5% ao ano, o que torna lento o retorno dos investimentos.

O levantamento da FIERGS traça o desempenho do Brasil comparativamente ao Rio Grande do Sul, com taxas de crescimento em patamares similares. Por exemplo, em 2010, o crescimento do PIB brasileiro deverá ficar na ordem de 2,0%, puxado em especial pelo bom desempenho da indústria automotiva (+21%), porém tendo como contrapartida o ruim desempenho de outros segmentos industriais, influenciado pelo desastre de Brumadinho, representando -9,8% de resultados na indústria extrativa. Em relação ao RS, o crescimento deverá chegar a 1,8% em 2020, em decorrência do agronegócio e da alta produtividade agrícola, com percentuais este ano na ordem de 6,1% e de 3,8% em termos nacionais.

A indústria brasileira, segundo o economista, está longe de recuperar o nível de produção anterior à crise, com índices de crescimento de 16,6% abaixo do pico obtido em 2011, traduzindo ociosidade em capital e mão de obra. A análise da FIERGS aborda a expectativa da queda no desemprego e maior geração de empregos formais, com taxas em âmbito nacional de 12,0%, devendo fechar 2020 com 11,6% no país. Quanto a inflação, a expectativa é positiva para 2020, com percentuais de 3,7% em média, impactando positivamente a renda disponível das famílias. O maior risco de alta inflacionária reside no grupo alimentos, uma vez que o câmbio desvalorizado pode causar pressão inflacionária, principalmente via aumento de insumos importados.

Outro item do estudo diz respeito a confiança do empresário industrial no cenário econômico, com elevado otimismo, chegando a índices de 62,5%. No entanto, os números apontam menor confiança por parte do consumidor (47,3%), mas o quadro tende à reversão, o que deverá ser fundamental para a retomada da economia. Um segmento que deixa a desejar é o da indústria da construção civil, considerando que o PIB setorial está 22,9% abaixo do pico anterior, obtido em 2009. “A tendência é de que o setor venha a contribuir para o crescimento da economia”, como finaliza o presidente da FIERGS, Gilberto Petry. (Clarice Ledur)

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