Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2016
O EI (Estado Islâmico) voltou a chocar o mundo com duas ações. Na mais impactante, um militante do grupo terrorista executou a própria mãe publicamente em Raqqa, reduto rebelde na Síria, após ela pedir que ele deixasse o grupo jihadista.
Ativistas do Ondus (Observatório Sírio para os Direitos Humanos) denunciaram, citando testemunhas, que o homem, identificado como Ali Saqr, 21 anos, matou a própria mãe, Lena al-Qasem, 45. Lena teria advertido ao filho que o EI irá ser dizimado pelos Estados Unidos e pedido que os dois fugissem da cidade. Ali teria informado seus superiores, que ordenaram a execução.
Os militantes do EI são conhecidos por seu extremismo. O próprio grupo nasceu após ser expulso da Al-Qaeda por ser considerado muito violento. Eles não toleram dissidentes que, em geral, são executados de forma pública para servir de exemplo aos demais.
Baleado sem motivo.
A outra ação ocorreu em solo americano. Um policial da Filadélfia ficou ferido após ser baleado várias vezes em uma emboscada por um homem simpatizante do EI, informaram as autoridades. O homem “disse ter jurado lealdade ao Estado Islâmico e que segue Alá, e essa foi a razão do ataque”, declarou um agente da polícia em referência ao suspeito detido logo após o ataque.
O agente Jesse Hartnett, 33, foi baleado três vezes no braço por tiros disparados pelo criminoso, que tentava executá-lo. “Isso é uma das coisas mais assustadoras que já vimos”, disse o chefe da polícia da Filadélfia, Richard Ross. “Este homem tentou executar o oficial sem nenhum motivo. É chocante que esteja vivo”, acrescentou. Hartnett foi levado ao hospital e tratado por uma fratura no braço e danos nos nervos, mas sua vida não corre risco. O agente, que tem cinco anos na corporação, feriu o agressor que tentava fugir a pé e que, em seguida, foi preso. (AD)