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Cinema Filme sobre a Operação Lava-Jato terá Rodrigo Lombardi fazendo o papel do juiz Sérgio Moro

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Ator interpretará juiz federal Sergio Moro. Filme deve estrear no primeiro semestre de 2017. (Crédito: Reprodução)

As filmagens de “Polícia Federal – A Lei É para Todos” começarão no dia 17 de novembro, dentro do próprio prédio da PF (Polícia Federal), em Curitiba. Segundo a produção do filme, há pouco mais de um ano foi firmado um acordo de cooperação com diretores da PF, que permitiram acesso a detalhes dos processos e vêm colaborando com informações. O roteiro vai abranger o início das investigações até a 24 fase da Operação Lava-Jato, justamente o momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado para depor em condução coercitiva. A intenção dos produtores é que, dependendo do resultado, este seja apenas o primeiro filme de uma trilogia.

A direção do longa-metragem é de Marcelo Antunez (das comédias “Qualquer Gato Vira-lata 2” e “Até que a Sorte nos Separe 3”). Os protagonistas serão três delegados da PF, de nomes fictícios, vividos por Antonio Calloni, Bruce Gomlevsky e Flávia Alessandra. Rodrigo Lombardi vai interpretar o juiz Sérgio Moro, enquanto Roberto Birindelli será Alberto Youssef. Werner Schünemann terá um papel inspirado no diretor-geral da PF, Leandro Daiello, mas com o nome trocado.

Sem Eduardo Cunha.

Também estão confirmados no elenco os atores Silvio Guindane, Samuel Toledo, Rainer Cadete, Leonardo Franco, Cris Flores e Juliana Schalch. No roteiro, está previsto a participação de um personagem para viver Lula, mas o ator ainda não foi confirmado. Os produtores também aguardam pareceres jurídicos para saberem se devem ou não utilizar os nomes reais dos políticos.

Outros personagens famosos, como José Dirceu e João Vaccari Neto, devem ser citados. Já Eduardo Cunha não estará no longa-metragem, tampouco Dilma Rousseff. “O nosso recorte vai até a 24 fase, e o Cunha só foi preso meses depois. Já a Dilma, até onde se sabe, não faz parte da Lava-Jato. Não me sentiria confortável em citá-la por isso”, diz Antunez. “A gente criou alguns nomes fictícios, porque não dava para reunir todos os delegados, investigadores e promotores que participaram da Lava-Jato em um único filme. Em determinadas fases da operação, eram mais de 50. Então, teremos um protagonismo diluído entre os investigadores, em uma estrutura semelhante a de Spotlight, com cada personagem buscando uma informação em paralelo.”

Um foco importante do filme, de acordo com Antunez, será as relações pessoais, com dramas familiares incluídos. Por outro lado, serão poucas as cenas de ação, estas mais concentradas na parte inicial.

“A gente está tentando ser bem fiel à realidade. E a Operação Lava-Jato é uma história jurídica, um trabalho de escritório, não é uma operação de gente armada. Mas houve no início algumas situações com mais ação que vamos retratar”, afirma o diretor.


Orçamento alto.

O orçamento de “Polícia Federal” será de 13,5 milhões de reais, um valor alto para o cinema brasileiro – na média, um filme de ficção no Brasil não gasta mais de 5 milhões de reais, mas há casos de produções maiores, como “Tropa de Elite 2”, que custaram 16 milhões de reais. Também incomum é a forma de captação de recursos para a produção: Tomislav Blazic garante que o dinheiro é completamente privado, oriundo de investidores que não utilizaram incentivo fiscal. O produtor, porém, não revela quem são esses investidores.

A equipe de “Polícia Federal” tem consciência que o tema do filme é naturalmente polêmico, e pode levar a críticas de um lado ou de outro da disputa política que tomou o Brasil nos últimos anos. Eles garantem, no entanto, que não farão um filme partidário. A expectativa é que o longa seja lançado ainda no primeiro semestre de 2017. (AG)

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