Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 1 de maio de 2025
Senador obteve financiamento de R$ 3,1 milhões na compra de imóvel em 2021.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência SenadoO senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou renda mensal de R$ 56,8 mil ao BRB (Banco de Brasília) para obter um empréstimo de R$ 3,1 milhões na compra de uma mansão, em 2021. Do total, mais da metade dos ganhos informados viria de uma franquia de chocolates da qual era sócio.
Esses números são citados nos autos de uma ação popular movida pela deputada Erika Kokay (PT-DF), que questiona a legalidade do financiamento para adquirir o imóvel com valor total de R$ 5,97 milhões, em Brasília. A parlamentar apontava suposto favorecimento em razão da posição de Flávio como senador e filho do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a Folha de S.Paulo, a defesa de Flávio chegou a argumentar que parte da renda dele vinha do trabalho como advogado, embora ele não tivesse processos registrados nas duas unidades federativas onde tem inscrição válida na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Conforme os documentos apresentados nos autos, Flávio declarou ao BRB ter renda mensal de R$ 56.833,51. Desse total, R$ 24.934,81 (44%) viriam do salário como parlamentar, R$ 3.372,87 (6%) de aplicações financeiras e R$ 28.525,83 (50%) de uma franquia de chocolates. Nenhuma renda do trabalho como advogado foi informada.
Já a esposa, Fernanda Bolsonaro, teve renda presumida de R$ 8.650, segundo dados obtidos pelo banco por meio do Serasa. A soma dos rendimentos do casal totalizou R$ 65.483,51.
Com atualização pela inflação, o total declarado pelo casal naquela época equivale a R$ 85 mil em valores de hoje, e o valor financiado representa cerca de R$ 4 milhões.
Camiseta da Seleção
Flávio Bolsonaro, assim como outros parlamentares, comentou sobre a suposta mudança de cor da camiseta da Seleção Brasileira de futebol.
A informação foi divulgada pelo site especializado Footy Headlines, famoso por publicar notícias sobre o vazamento de uniformes de times e seleções, mas ainda não foi confirmada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“A camisa da Seleção sempre foi um símbolo da nossa identidade nacional, do nosso orgulho e das nossas raízes. Sempre foi verde e amarela, as cores da nossa pátria. Mudar isso não faz qualquer sentido. É uma afronta a tudo o que sempre representou o orgulho do nosso povo!”, exclamou o 01.
Segundo Flávio, “não há identificação, não há história, não há justificativa para que, seja quem for, queira substituir o verde e amarelo pelo vermelho.”