Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 27 de julho de 2021
Estão previstas atividades de conservação, proteção e gestão da unidade por um período de 30 anos
Foto: DivulgaçãoA concessão da Floresta Nacional de Canela, na Serra Gaúcha, prevê investimentos de mais de R$ 90 milhões para ações voltadas ao ecoturismo, incluindo revitalização, modernização, operação e manutenção. Também estão previstas atividades de conservação, proteção e gestão da unidade por um período de 30 anos.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade realizou, no dia 12 destes mês, a abertura da proposta para concessão da área. O edital foi lançado em maio, com a presença do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A seleção da empresa responsável pela administração da área é a última etapa de um processo que começou há dois anos, com o convite realizado pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) ao ministro para visitar o Estado.
“É importante ressaltar que concessão não é privatização. Não há venda das terras. Apenas o direito da iniciativa privada investir de forma regulada por um período determinado. A fiscalização e proteção continuam sob controle do governo e dos órgãos ambientais. Essa iniciativa atrairá investimentos em infraestrutura, no turismo sustentável e contribuirá com a geração de empregos e renda. Começamos esse projeto no início de 2019 e, após passar pela aprovação do Tribunal de Contas da União e da Procuradoria Federal Especializada, que atua junto ao ICMBio, chegamos nessa etapa”, destacou Heinze.
No processo de concessão da Floresta Nacional de Canela, o próximo passo é a verificação da habilitação técnica do consórcio, permitindo, assim, a assinatura do contrato de concessão. Localizada a 6,4 km do Centro do município, a floresta tem uma área de 557 hectares, com altitudes que chegam a 840 metros. Destaca-se como uma das áreas turísticas com maior potencial na Serra Gaúcha.
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